Também acho que não comprovei nada, pois meu teste é caseiro, filmando uma tela. Um teste que comprove deficitivamente essa questão deveria ser realizado monitorando os parâmetros mais detalhadamente, provavelmente direto na interface de comunicação do carro e em pista de teste.
Mas acredito que meu teste esteja certo, apesar de não tão preciso.
Até porque estou testando os cenários de autonomia que são discutidos aqui no fórum: Soltar o carro no neutro na descida, que aumenta a velocidade, ou manter no Drive na velocidade atual que o condutor acha confortável. Esse seu parâmetro de velocidade média em nada tem relação com os casos reais que os motoristas tem ao decidir para aumentar a autonomia. Quanto a isso não há dúvida.
Até porque, para atingirmos a velocidade média idêntica em ambos os experimentos, o carro em drive precisaria seguir uma dessas velocidades:
- velocidade idêntica ao do carro em neutro, o que significa que o carro está efetivamente mantendo a potênca em 0kw e seria o mesmo caso de neutro
- Reduzir a velocidade na descida para regenerar, mas acelerar muito na subida para terminar no mesmo tempo de percurso.
Obviamente o caso 1 é repetição do teste Neutro e o caso 2 não guarda nenhuma relação com um cenário de condução real, ninguém quer tentar ganhar muita velocidade na subida depois de segurar o carro na descida, isso é ineficiente e desnecessário…
Eu estou testando os cenários reais que o motorista tem como opção na estrada. Esse requisito de alinhar as velocidades médias não tem nenhuma relação com isso.
Então acredito que fiz um teste bem executado sob as restritas condições que tenho. Mostrei todos os dados e fontes para ser replicado, a boa prática científica. Meus cenários são plausíveis e reais de condução em estrada. Meus resultados são consistentemente de melhor autonomia para o uso da regeneração usando o acelerador ou cruise como forma de recuperar a energia potencial ao invés da transformação em energia cinética (Neutro), mesmo considerando a margem de erro superior. Por isso, estou convencido que usar o Neutro REDUZ a autonomia devido a perda mais elevada pelo maior arrasto aerodinâmico, o contrário do que algumas pessoas defendem nesse forum sem nenhuma base científica.
Eu me convenci, mas todos são livres para se convencerem ou não. Podem continuar soltando o carro no Neutro com base em dados anedóticos e correndo maior risco na estrada. Mas fiz minha parte em mostrar meus testes e dados. Eu acredito que esse teste foi relevante e pode ser replicado por qualquer um.
Se você quer introduzir uma variável desconexa com a realidade (alinhamento de velocidades médias), algo que não acontece na estrada entre os cenários de segurar o carro na descida ou soltar na banguela, pode fazer seu teste se assim desejar, mas esse caso terá zero valor para o debate.