Olá, pessoal!
Sou da equipe de P&D da BYD Brasil, e queremos entender ainda melhor o mercado brasileiro. Na sua opinião, qual deve ser o próximo passo da BYD no segmento de picapes?
Atualmente, as picapes compactas estão crescendo rapidamente no Brasil, e queremos saber o que realmente importa para os motoristas brasileiros.
Gostaríamos muito de saber sua opinião:
No sistema multimídia, quais funções você acha que deveriam ser aprimoradas na nova picape? Existe alguma função que as picapes brasileiras deveriam ter, mas que a BYD ainda não oferece?
Em relação ao tipo de motorização, se a nova picape for híbrida flex (Flex Hybrid), quais aspectos de desempenho mais chamam a atenção dos consumidores brasileiros? (por exemplo: aceleração, torque, economia de combustível etc.)
No sistema de condução inteligente, quais funções você acha que deveriam ser melhoradas? Ou que tipos de configurações relacionadas à direção você gostaria de ver adicionadas?
Sua opinião é muito importante para que possamos desenvolver uma picape que realmente atenda às necessidades dos motoristas brasileiros.
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Todas as sugestões serão registradas e encaminhadas à nossa equipe de desenvolvimento.
Em termos de multimídia, creio que todas as sugestões do outro tópico se aplicam. Acredito que a multimídia da BYD está muito atrás de concorrentes como GAC e Geely, ainda não tive contato direto com a Leap, mas um conhecido foi conhecer e disse que parece muito superior também.
Falando especificamente de picapes, creio que deveriam ter funcionalidades como câmera para visualização da caçamba, auxiliar para reboque e, talvez, recursos off road (controles de tração modo lama, visualizadores de ângulo de inclinação e afins.
Em termos de motorização. Eu não compraria um veículo híbrido por achar que não faz sentido. Não temos como afirmar que o mercado gosta mais de picapes híbridas do que elétricas porque não temos picapes elétricas à venda no Brasil. Por esse motivo as híbridas vendem mais (estou sendo irônico).
Não vejo o consumidor de picape como alguém muito preocupado com eficiência/consumo. Exceto se fosse uma picape de trabalho. Ninguém vai colocar uma F-150, Silverado ou Shark para trabalho em reparo de rede elétrica ou telecomunicações, por exemplo. Esse público se concentra em opções mais baratas de Hilux, S10 e afins.
Simples. A próxima pickup deve ser inexistente. Não tem mercado ainda pra pickup nesta curva de adoção de elétricos. É um público mais conservador por natureza.
Espera um pouco mais. Foca em veículos de trabalho urbano (van, veículos de entrega. Etc)
Eu tenho uma Fiat Toro. É meu único carro a combustão, os demais são elétricos BYD. Além de uma pickup do porte da Toro, estamos aguardando a Mini Shark concorrente da Strada!!
Uma opção de visualização de todas as rodas na tela de câmera, isso ajudaria muito nas manobras de estacionamento.
Desempenho é irrelevante. A minha Toro faz de 0 a 100 km/h em 5 dias. É extremente lenta, mas atende ao objetivo de uma pick-up, que é carregar carga. Como é cabine dupla, ainda permite viagens com a família, apesar que eu já estou acostumado com os elétricos e não viajo com ela, mas sou exceção neste caso. Quando não tinha um elétrico costumava viajar de pick-up.
Economia de combustível é importante. E uma coisa que a BYD está ficando para trás em relação aos concorrentes é não ter um EREV. Uma pickup hibrida com uma bateria maior para atender com economia os trechos urbanos mas com a possibilidade de viagens seria perfeita para o mercado brasileiro.
Park assist ajudaria muito, ainda mais para um veículo um pouco maior como uma pickup média.
O ponto é que a Strada é o carro mais vendido no Brasil por seu uso comercial. E aí, pra mim, o cenário muda um pouco para definições de compra.
Minha sugestões para a @Liz2025, para esse carro fazer sucesso, seria focar nas versões de trabalho e, para isso, os itens que penso que serão levados em consideração para compra está na ordem abaixo:
Capacidade de carga igual ou maior que as concorrentes.
Confiabilidade mecânica e baixo custo de manutenção. Para isso, melhorar a garantia para uso comercial seria uma boa. Mesmo que a garantia das concorrentes seja equivalente, o brasileiro padrão e ainda mais o que vai comprar um carro pra frota, sabe que a Strada para em qualquer mecânico para arrumar, mas acha que o híbrido vai ter que jogar fora pq a bateria vai estragar. Trabalhar no marketing para mostrar a economia será fundamental.
Economia de combustível. Ser flex é essencial.
Os outros itens como multimídia completa, assistente de direção, etc, podem estar presentes em uma versão para uso particular para mostrar a capacidade e tecnologia, mas o volume de vendas dessa versão será bem baixo, não muito maior que o da Shark.
Falando em mídia , podem olhar Geely e tomar como referência , acho que estão mais avançados. Colocar a roda de trás na câmera em manobras seria ótimo , só a da frente não resolve. Aproveitando , pra pick ups eu focaria em HEV ..não é público pra plugin nem pra elétrico aqui no Brasil , HEV como do Omoda é o ideal …
Para mim o que falta nos carros da byd é a capacidade de reboque. A shark é a unica que pode transportar de modo oficial e espero que essa picape também tenha uma boa capacidade para isso.
Seria muito pedir uma versão EV 4x4?
Ao menos pra mim hibrido não faz mais o menor sentido. Agro tá investindo forte em eletrificação solar então mesmo com o preconceito talvez campanhas com integradores solares regionais faça algum sentido se a BYD como marca de energia aparecesse tambem.
Sobre condução:
Chegaram a avaliar a causa que levou a Shark na Expointer de ficar imobilizada? Falta de Locker?
Tentar não errar na precificação da forma que foi com a Shark.
Se não vier agora, ao menos o hardware do inversor do veiculo ja ter suporte para v2h ou v2g para implementação futura em firmware.
Por sinal estou com uma S10 parada na garagem juntando pó. Estive cogitando a troca por uma Spark. Se vier em breve sera avaliada com carinho.
Teve uma entrevista interessante de um cara da GM. Ele disse que, pra fazendas, uma picape elétrica de trabalho faria muito sentido (segundo ele estariam trabalhando em uma) porque, segundo ele, fazendas enfrentam um “problema” de ter que deslocar grandes distâncias apenas para abastecer, enquanto que com uma versão elétrica o “abastecimento” é local e nesses casos a autonomia nem precisaria ser tão grande. Mas na visão dele, essa ideia de integrar a solução de recarga e fotovoltaico é essencial também.