Olá pessoal!
Sou novo aqui. Adquiri a menos de um mês um Dolphin Mini 0km. Hoje vi um vídeo que compartilharam comigo de uma reportagem que relata um furto de veículo que possuía chave presencial. Os criminosos entraram num estabelecimento onde estava o proprietário do veículo, se aproximaram e copiaram o sinal da chave. Após isso foram para o veículo e conseguiram abrir, mas não conseguiram dar partida. Logo voltaram para perto do dono e copiaram novamente o sinal. Retornaram, conseguiram dar partida e sair com o carro.
O veículo em questão era um Jeep Compass.
Será que estamos sujeitos a esse tipo de furto?
Existe algo que possamos fazer para evitar?
Então, as chaves presenciais dos carros BYD possuem proteção anticópia?
Sobre controle de portão, existem equipamentos vendidos na Internet que fazem a cópia do sinal. Inclusive eu já comprei para minha sogra e fiz a cópia do controle para ela.
Lembrei agora que na última atualização os carros da BYD ganharam uma opção de “senha para dirigir”.
Não sei dizer exatamente se as chaves da BYD usam códigos rotativos, nunca me preocupei com isso, pra ser sincero. Na real o problema não é nem somente o código rotativo, mas sim uma criptografia em cima desse código.
Depende muito do modelo do portão. Já morei em um condomínio que a gente comprava um controle que copiava o código do controle do vizinho e corria pro abraço.
De qualquer forma, isso foi somente um exemplo.
A chave digital não sofre com esse problema, então eu priorizaria o uso desse tipo de chave, se meu carro tivesse esse suporte.
Fui procurar a fonte dessa informação sobre a Jeep. Não é exatamente a fonte onde li isso pela primeira vez, mas inclui uma série de problemas novos que eu não conhecia, ou pelo menos não lembrava.
Também fui procurar sobre a segurança das chaves da BYD e, aparentemente, conseguiram executar um relay attack em um Qing (não pesquisei se seria o nosso King). Esse tipo de ataque não copia o código da chave, mas amplifica o sinal da chave, fazendo o carro achar que o relay é a chave. Isso permitiria abrir o carro e dar partida nele, mas provavelmente dispararia o mecanismo de chave não encontrada quando o carro saísse de perto, impedindo de ligar novamente.
Particularmente, esse tipo de ataque me preocupa mais por permitir roubar o que estiver dentro do carro, frequentemente deixo meu Mac dentro do carro.
Esse problema - um ‘chupacabra’ que intercepta os sinais trocados entre carro e chave de abertura presencial - foi epidemia há uns 10 anos, tendo seu epicentro em Londres. E ocorria quando ladrao, carro e dono estavam próximos.
A solução na época foi comprar saquinhos revestidos de malha de metal, onde você colocava chave e cartões contactless dentro, e ficavam protegidos pelo efeito Gaiola de Faraday propiciado pela malha em volta. Eu mesmo importei um, antevendo que a epidemia ia se alastrar para o Brasil, mas isso não aconteceu e acabei nunca usando… mas é uma solução.
Eu vi algum comentário do vídeo, que falava isso. Uma bolsa ou saquinho com essa proteção para os cartões e controle presencial. É uma solução. Vou até procurar para comprar.
No vídeo ficou bem claro que o alvo é Jeep por se conhecer a vulnerabilidade e a questão da intensidade excessiva do sinal de transmissão.
Esse tipo de ataque, mesmo que funcione com BYD E Jeep, provavelmente dependeria de dispositivos específicos pra cada uma. Depois disso, envolve uma complexidade imensa, o cara precisa estar esperando um BYD estacionar, marcar o proprietário pra seguir e amplificar o sinal. É trabalho demais. O alcance do sinal da chave da BYD é tão curto que frequentemente não reconhece a chave do lado da porta…
Quer resolver isso? Usa a chave digital e deixa a chave física em casa. Bem mais seguro que ficar paranóico com uma bolsinha de metal pra guardar a chave toda vez e ter que tirar a chave toda vez que for usar.
As chaves do carro usam criptografia, não adianta só copiar o sinal de rádio transmitido.
Já o relay attack tecnicamente pode ser feito em qualquer carro. Mas tem uma logística tão complicada que é mais fácil fazer um roubo a mão armada… No relay attack um bandido tem que estar próximo da chave do carro e outro tem que estar próximo ao veículo. Nesse ataque um equipamento do meliante fica transmitindo o sinal da chave para o outro equipamento que está perto do carro, fazendo parecer que a chave está próxima. Para muitos veículos só amplificar o sinal da chave (beacon) não basta, pois existe troca de chaves publicas entre o carro e a chave física, necessitando ampliar o sinal do carro também.