Wishful thinking: O carro poderia utilizar as informações do GPS (rota à frente) para saber ganho/perda de altitude para adequar o cruise.
Ele não precisa dessa integração com o app navegador, pq ele consegue saber em tempo real o quanto esta subindo ou descendo com o sensor de inclinação. Mas não tem pra que ele fazer esse ajuste no cruise, porque como eu expliquei um pouco mais acima, não tem ganhos energéticos com a diminuição da velocidade na subida.
Não tenho 100% de certeza disso … várias pessoas aqui no grupo fizeram alguns testes usando coasting/etc e verificaram resultados melhores.
Até mesmo comparativo trajeto com Cruise VS sem Cruise e tiveram resultados diferentes.
A eficiência energética do carro muda de uma velocidade para outra, então não sei se é bem assim.
Embalar o carro na decida me parece gerar economia VS somente acelerar na subida.
O ponto é que o consumo em motores elétricos se mede em potência em função do tempo. Se passar 1 minuto entregando 40kw e 30 segundos entregando 80kw, o consumo final é exatamente o mesmo. A questão é, dobrar a potência também dobra a velocidade?
O que precisa ser medido para se afirmar se é vantagem, ou não, é assumir uma linha base, e tentar fazer experimentos variando essa base.
Exemplo. Quanto de potência exige para manter o carro a 100km/h? Nas mesmas condições, quanto de potência exige pra manter a 90km/h?
Sobre os testes de coasting e afins. Acho que faz muito sentido para Mini e GS, que não têm controle adaptativo. Na existência do controle adaptativo, manter a velocidade constante é vantajoso porque, não somente o carro consegue modular a potência com muito mais precisão do que um humano, mas também consegue modular a regeneração muito melhor do que um humano.
Mas aí você esta misturando várias situações enquanto eu estou falando apenas de subidas… que eu saiba não existe coasting em subidas.
Sobre velocidades diferentes, realmente a eficiência energética muda, porque a resistência do ar varia conforme a velocidade, mas se esta subindo ou está no plano não faz diferença, desde que você reduza a velocidade, vai ter menos resistência do ar e mais eficiencia. por isso eu falei que desconsiderei a resistência do ar.
Sobre os comparativos com e sem cruise, pode ter alguma variação, mas não dá pra controlar todas as variáveis desses testes. Por exemplo, no dia que a pessoa fez o percurso sem cruise ela estava com vento a favor enquanto no dia que ela fez o trajeto com cruise ela estava com o vento contra. Tenho quase certeza que a pessoa que fez esses comparativos, não mediu a direção e a velocidade do vento. Alem da variação de temperatura de um dia pro outro, trânsito etc. Então os resultados são questionáveis.
O que teria a mais não reduzindo a velocidade na subida seria perca por calor por conta da potência maior exigir uma corrente elétrica maior. Mas ela não é tão relevante.
Uma coisa importante que talvez não tenha ficado claro anteriormente.
Não estou negando que exista uma vantagem (menor consumo) em reduzir a velocidade. Isso seria estupidez.
Meu ponto é que manter uma velocidade constante é melhor do que oscilar a velocidade. Se 2 pessoas percorrerem o mesmo trecho, com o mesmo carro, com as mesmas condições de trânsito, porém uma delas a 100km/h e outra a 80km/h, é óbvio que a segunda terá um consumo menor. Porém, se adicionarmos uma terceira pessoa, alternando entre 80kmh e 100km/h, essa pessoa certamente terá o pior consumo dos 3, porque o gasto energético de ficar saindo de 80km/h pra 100km/h é muito maior do que a regeneração (especialmente em subida) de ficar saindo de 100km/h pra 80km/h…