Aplicativos de abastecimento Essenciais

Pessoal ,
Estou pensando seriamente em fazer minha primeira viagem com o Dolphin.

Quais os aplicativos essenciais que temos que ter para ganhar tempo na hora de abastecer no eletroposto ? Pois já seria um bom incômodo depender de baixar , cadastrar cartão , etc… até começar a carregar. Ideal já seria sair de casa com os apps instalados.

Obrigado !

O que eu costumo fazer é usar o Plugshare como base e vejo os carregadores no caminho. Escolho alguns que creio que possa usar, e olho na descrição deles qual a operadora, tipo WeCharge, Shell Recharge etc.

E com isso eu busco os aplicativos na Play Store e instalo, já crio uma conta e deixo um cartão virtual registrado neles,

Aí na hora está tudo pronto já.

Ah sim, no celular já deixo uma pasta separada com “Aplicativos de carregadores” para organizar um pouco, e vou colocando eles lá.

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Recomendo você analisar a rota e conferir quais as redes pelo app Plug & Share, que também vai te dar mais informações se as estações que você pretende usar realmente estão funcionando. Algumas das maiores redes:

  • Raízen (Apps: SHELL RECHARGE, BYD RECHARGE, TUPI)
  • WeCharge
  • Zletric
  • Volvo Eletropostos
  • Eletrograal (Rede Graal)
  • Audi e-tron (Concessionárias Audi)
  • EZVolt
    e muitas outras mais regionais…

Complementando, lembre de conferir a potência e o tipo de conector, sendo o CCS2 sempre de carga DC (mais rápido) e o Type 2 para recarga AC (muito lento no caso do Dolphin e um pouco menos lento no Plus).

Utilize também o app ABRP (A Better Router Planer) para fazer uma estimativa do tempo de parada em cada carregador.

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Muito Obrigado ! Plugshare e ABRP já tinha… agora só preciso dos apps para pagar a carga rápida no meio do caminho. Pq não quero ficar parado mais que 1 hora carregando. Então tem que ser no CCS2 mesmo.

Obrigado !

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Fiz minha primeira viagem interior de SP <> RJ faz uns 15 dias.

Joguei a rota inteira no ABRP, calculei como “Round trip” pra ele calcular ida e volta. Ajustei o SoC de chegada no destino e carregadores pra 30%.

Peguei os pontos de recarga que ele escolheu, olhei sempre 1-2 pontos antes, pra ter folga ainda maior.

Baixei e cadastrei os apps desses pontos todos. Achei que tava seguro.

Cheguei num posto da Voltz, tinham trocado o app. Esse app pedia reconhecimento facial pra liberar recarga, mas não apareceu nada pedindo, tive que ligar na central pra resolver.

Cheguei no Graal e tinha trocado para um app próprio também. Tive que baixar e cadastrar na hora. Esse pelo menos não deu trabalho. Tirando o fato de que não existe QR code no carregador e precisa encontrar pelo mapa e escolher/liberar manualmente.

Digo e repito. O maior inimigo dos carros elétricos no Brasil são as redes de recarga. Não pela falta, mas sim porque eles insistem em complicar o máximo que podem.

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Os apps variam muito de região pra região. Vale uma busca no plugshare, como o pessoal já citou…

Por ser a primeira viagem, deixo duas dicas: 1) O consumo da ida pode ser diferente da volta devido ao relevo; 2) Muitas vezes vale mais a pena suavizar o pé do que fazer mais paradas.

Faço viagens frequentes de 200km e 340km e nos dois casos carrego no destino, mas procuro não passar de 110km/h no primeiro caso e apenas 85km/h no segundo. As vezes opto por carregar na estrada e o tempo total é praticamente o mesmo.

Boa viagem!

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@dawtaylor Além do que é extremamente bugado. Fiz uma viagem do interior de sp para Curitiba recentemente. Fiz uma recarga no posto do Fazendeiro na ida sem problemas.

Já na volta, parei no Graal mas o carregador não comunicava com o carro. Fiquei 20 minutos no telefone com o suporte. Reiniciaram o Eletroposto remotamente e nada, não funcionou.

Resolvi recarregar no Fazendeiro novamente, mas o app não deixou porque o pagamento da carga anterior havia falhado. O app dizia para tentar pagar novamente, mas pasmem, não tinha botão para isso. Por sorte lá tem uma moça que trabalha na farmácia em frente e ajuda todo mundo que tenta recarregar. Ela me passou o WhatsApp da empresa, e eles me liberaram a recarga e paguei diretamente por pix.

No dia seguinte apareceu uma atualização do Wemob que colocaram o botão para pagar, e consegui efetuar o pagamento da recarga anterior.

Estamos em um grande sistema em teste ainda, desnecessariamente complicado.

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Não sei pq não simplificam esse processo… Acho horrível ter de instalar infinitos apps de recarga…

Pq não liberar pagamento de cartão de crédito por aproximação? Aproxima o cartão, faz uma aprovação prévia de R$100 e ao terminar de abastecer aboda o que passou. Seria muito mais simples e ágil.

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O problema dessas redes de recarga tem nome, “economia dos dados”. Toda empresa quer coletar o máximo de dados possível dos usuários. Com isso eles podem oferecer uma experiência personalizada e otimizada para cada usuário, tornando a experiência de recarregar um veículo elétrico única e prazeirosa vender propaganda.

A solução para esse problema seria a adoção de integradores de rede, na linha da Tupinambá, que permite carregamento em diversas redes pelo mesmo app. Porém, isso tem um custo, e toda empresa acha que colocando um time de 2-5 sobrinhos pendurados no ChatGPTeta vai conseguir o mesmo resultado com um custo menor.

No final a experiência do usuário é frustrante ao ponto de muitos desistirem. Eu, felizmente, preciso muito pouco de carregamento público, 99% do meu uso é dentro do alcance da autonomia do carro. Pra quem precisa viajar distâncias maiores com frequência a coisa é bem mais complicada.

É bugado demais mesmo, @julio. Apesar de eu ter conseguido carregar em todas as tentativas nessa viagem, acho que apenas 1 delas foi fluída. Na Shell Recharge com o app da BYD iniciou e caiu em segundos, na segunda tentativa foi, então não considerei como problema. Porém, ao verificar meu cartão, tinham 2 cobranças idênticas, tive que acionar a administradora porque o suporte da Tupinambá é inexistente.

@hobojoe, não fazem isso por todos os motivos que citei acima. Essa experiência que tu comentou é bem semelhante a como funcionam muitos postos de combustível nos EUA, a única diferença é que eles não fazem essa reserva.

Mas o que tu comentou seria a experiência ideal. Poderia até fazer uma reserva maior. Lança uma transação de R$250 (100kw/h a R$2,50), ao final da recarga faz um estorno parcial e captura a transação. Eles poderiam oferecer o app como opção, pra ter algum tipo de desconto, informação de disponibilidade da estação, reserva e afins, mas não obrigar.

O único “impeditivo” para essa experiência é que ainda tem muita gente na idade da pedra usando cartão sem aproximação. Aí eles precisariam instalar um POS, o que significa que a estação não poderia ficar ao ar livre como na maioria dos casos. Mas aí, na minha opinião, entraria a opção do app. Tem cartão por aproximação, tu escolhe, não tem? Usa a por** do app então Fred Flintstone.

Sabe o que é pior? Mesmo nessa experiência a rede conseguiria coletar muitos dados. A comunicação carro <> carregador já fornece MUITOS dados sobre o veículo, mas não fornece dados sobre o proprietário/usuário, e é isso que eles querem.

Concordo contigo, essa ideia de coletar dados é o que atrapalha. Sabe-se lá o que vão fazer com isso…

O pior é que dá para ver que a maioria os apps no fundo é o mesmo com o skin da marca: CELESC, Graal, Copel, etc … todos são idênticos no seu funcionamento podre.

É lamentável!

Estou pesquisando os eletropostos , e estou achando curiosamente que quase todos são TIPO 2 , sendo que o ideal para viagens seria CCS2 . Será que estes cadastros estão corretos mesmo ? Não faz sentido parar na viagem para abastecer em Tipo 2 a 6 Kw/h .

Não sei de que região você é, mas geralmente é isso mesmo, a grande maioria é Tipo 2. Carga DC CCS2 com 20 ou 30kW tem menos, carga a 60kW então é raridade. Na dúvida, sugiro também um carregador portátil com extensão e vários tipos de conectores, como já está no tópico sobre isso. Procure sempre ficar em um lugar no destino que tenha recarga ou pelo menos uma tomada disponível. Assim carrega a noite e você pode esticar a “perna” das recargas tanto na ida quanto na volta da viagem. Nas poucas viagens que fiz e precisei de recarga, percebi que é meio loteria ainda. Basicamente o risco é a viagem demorar mais, pois pode ter que usar um carregador mais lento.

Ás vezes é super tranquilo e dá tudo certo, mas as vezes temos que ir para o plano B ou C. Viajo só nas férias, então não tenho horário para chegar, tanto na ida quanto na volta. O que conseguir no caminho faz parte do passeio, tá tudo certo. Descobri por exemplo que o posto Fazendeiro tem um zoológico que tem até lhama. Se tivesse de carro a combustão iria abastecer e ir embora…

Só não recomendo vc ter um horário apertado, pois imprevistos podem acontecer e atrasar um pouco a viagem.

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Recomendo desativar esse plugue nos filtros do PlugShare, assim vai conseguir ver melhor os pontos de recarga rápida/semi rápida. Mesmo sendo minoria, dependendo da região, são suficientes, mas precisa se planejar principalmente em rotas desconhecidas.

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Na melhor das hipóteses? Nada. A maioria não vai ter capacidade técnica para analisar/explorar esses dados. Mas essa incapacidade técnica trás a pior das hipóteses. Vender. Se tu tem diamante, mas não tem capacidade de lapidar, tu vende por uma fração do preço pra alguém que tem capacidade.

Desses eu só conheço o do Graal. Mas o problema não é reutilizar, o problema é reutilizar nas coxa. Shell Recharge e BYD Recharge não passam do Tupinambá. Mas provavelmente usam os mesmos servidores, o que torna a experiência aceitável e o app não passa de um white label. Agora a bosta é quando os caras querem manter toda a estrutura nesse formato de "revenda de soluções.

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Não sei se foi sorte mas nunca tive dificuldades com os carregadores/apps. Fiz SP->Floripa e Floripa->POA->Floripa, todas as paradas eu consegui liberar e carregar sem nenhuma dificuldade. Acredito que em um futuro não muito distante nós teremos sim o sistema de pagamento direto, sem os apps no caminho, por enquanto vamos ter que seguir com a pastinha de apps de recarga…

Eu fiz uma pastinha no android e coloquei todos os apps que eu poderia precisar relacionado ao carro. Alguns eu nunca usei, mas caso precise ja está lá. Tenho memoria sobrando no cel então nao tem problema uns apps a mais instalados.


Estou planejando ( ainda nos planos de fazer uma viagem ) saindo de BH para o interior. 310 km . Na chegada terei tomada para carregar no meu portátil… ok.
O problema é que vou com malas, o carro iria pesado, então , o prudente seria parar no meio do caminho, onde indica que há um eletroposto da Volvo. Só que diz que nele é só Tipo 2 . Achei estranho.
Daria pra chegar… talvez… mas meio arriscado com o carro pesado.
Verifiquei o consumo com o carro pesado outro dia e deu 16 quase 16,5 / 100 Km .

Nessa história , se acho o posto da Volvo com CCS2 funcionando , acabaram os meus receios. Mas fica a dúvida né…

Uma parada de 1hr no carregador lento já vai ajudar a vc chegar tranquilo tbm.

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Pela distância, acho que compensa mais ir com “pé de moça” e por segurança evitar passar de 80 km/h. Vai monitorando, se sobrar carga no fim da viagem acelera um pouco mais. Se faltar (já fiz essa distância no GS tranquilo, mas vai de cada situação), aí dá uma paradinha.

Com o Seal que pesa 500 kg a mais e tem dois motores, consigo fazer 15 kWh / 100 km. O principal é aceleração suave, por exemplo, evitar passar de 20 kW ao acelerar.

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Na estrada o consumo muda muito e não decai de maneira uniforme. Mesmo exibindo 16kW / 100km você pode se deparar com um valor diferente depois de andar esses 100km. Mas rapidinho você pega a matemática dele.

Eu já tive variação de mais ou menos 20% da carga só mudando a forma de ultrapassar e também quando subo serra. Nesses 20% está a paz de espírito que a gente espera ter ao chegar no destino, mas já cheguei com 3% confiando nesse consumo instantâneo do painel. E aí só reduzindo ainda mais a velocidade para conseguir chegar (60km/h ou menos).

Se tiver difícil de encontrar eletroposto no trajeto, considere completar ainda no começo. Depois de uns 80 ou 100km você pode completar pra chegar bem tranquilo.