O problema dessas redes de recarga tem nome, “economia dos dados”. Toda empresa quer coletar o máximo de dados possível dos usuários. Com isso eles podem oferecer uma experiência personalizada e otimizada para cada usuário, tornando a experiência de recarregar um veículo elétrico única e prazeirosa vender propaganda.
A solução para esse problema seria a adoção de integradores de rede, na linha da Tupinambá, que permite carregamento em diversas redes pelo mesmo app. Porém, isso tem um custo, e toda empresa acha que colocando um time de 2-5 sobrinhos pendurados no ChatGPTeta vai conseguir o mesmo resultado com um custo menor.
No final a experiência do usuário é frustrante ao ponto de muitos desistirem. Eu, felizmente, preciso muito pouco de carregamento público, 99% do meu uso é dentro do alcance da autonomia do carro. Pra quem precisa viajar distâncias maiores com frequência a coisa é bem mais complicada.
É bugado demais mesmo, @julio. Apesar de eu ter conseguido carregar em todas as tentativas nessa viagem, acho que apenas 1 delas foi fluída. Na Shell Recharge com o app da BYD iniciou e caiu em segundos, na segunda tentativa foi, então não considerei como problema. Porém, ao verificar meu cartão, tinham 2 cobranças idênticas, tive que acionar a administradora porque o suporte da Tupinambá é inexistente.
@hobojoe, não fazem isso por todos os motivos que citei acima. Essa experiência que tu comentou é bem semelhante a como funcionam muitos postos de combustível nos EUA, a única diferença é que eles não fazem essa reserva.
Mas o que tu comentou seria a experiência ideal. Poderia até fazer uma reserva maior. Lança uma transação de R$250 (100kw/h a R$2,50), ao final da recarga faz um estorno parcial e captura a transação. Eles poderiam oferecer o app como opção, pra ter algum tipo de desconto, informação de disponibilidade da estação, reserva e afins, mas não obrigar.
O único “impeditivo” para essa experiência é que ainda tem muita gente na idade da pedra usando cartão sem aproximação. Aí eles precisariam instalar um POS, o que significa que a estação não poderia ficar ao ar livre como na maioria dos casos. Mas aí, na minha opinião, entraria a opção do app. Tem cartão por aproximação, tu escolhe, não tem? Usa a por** do app então Fred Flintstone.
Sabe o que é pior? Mesmo nessa experiência a rede conseguiria coletar muitos dados. A comunicação carro <> carregador já fornece MUITOS dados sobre o veículo, mas não fornece dados sobre o proprietário/usuário, e é isso que eles querem.