Boa noite! Comprei meu Dolphin Plus no dia 11/11/2024, e estou enfrentando um consumo excessivo de bateria. Mal consigo rodar 300 km com uma carga completa. Estou usando o carro com bastante cautela, sempre mantendo o ar condicionado em 20°C e com ventilação baixa. Também tentei ajustar a regeneração de energia, colocando em alta, mas o consumo piorou ainda mais. Parece que o carro está “carregando um caminhão”, e quando coloquei a regeneração na configuração baixa, não notei uma diferença significativa. mas mesmo assim está me preocupando esse consumo alto. Alguém já passou por algo parecido?
Bem vindo ao grupo e parabéns pela aquisição.
Com 400km você terá a melhor autonomia do grupo inteiro e vamos precisar aprender com você…
A sua autonomia está normal. Há um período de adaptação e essa surpresa inícial logo vai desaparecer pq vc vai perceber que a byd superestima a autonomia inicial. Então não é um defeito pq na verdade é essa autonomia mesmo. A mais realista é a do teste do Inmetro.
Há vários tópicos com relatos e dicas mas não vai conseguir melhorar muito mais do que isso aí. Aproveite o carro novo!
Tenho um Plus há uns 3 meses e confirmo o que o @weinbergsouza disse. Leva tempo até acostumar com a experiência elétrica.
Sobre a regeneração, eu não percebo diferença de autonomia entre padrão e alto. Se “der uma casquinha” no acelerador na descida ele já reduz a regeneração antes de começar a “consumir”. É mais uma questão de conforto mesmo.
Uma dica importante é ficar de olho no consumo instantâneo, a entrega de potência é tão rápida que é fácil andar acima dos 50kw mesmo sem se exceder.
No geral, eu percebi que a autonomia/consumo melhorou conforme me adaptei (ainda mais) a antecipar o trânsito.
Agora as perguntas. Quando fala em 300km por carga, tu tá carregando até 100% e volta a carregar com quantos km? Como é o relevo de onde mora/dirige? Seu uso é majoritariamente cidade, estrada ou misto?
Minha autonomia melhorou após realizar uma recarga profunda, utilizando carregamento lento, deixei chegar a bateria em uns 3-5% e carreguei até 100%, acredito que tenha equalizado as baterias.
Também costumo utilizar modo ECO e regeneração HIGH dentro da cidade, tranquilamente faço 400km ou mais de autonomia.
Já na estrada utilizo modo ECO e regeneração STANDARD, faço em média de 350-380km, andando entre 110-120km/h.
Aliás, falando em autonomia na estrada, nesse último final de semana fiz a minha melhor média até agora.
12.7kwh/100km entre São Paulo e Mogi Guaçu. Rodovia dos Bandeirantes, andando numa média de 100km/h praticamente constante no ACC. Se fosse extrapolar essa média para a autonomia total, estaríamos falando em torno de 470km de autonomia rodoviária.
Percebi que deixar o ACC na distância máxima faz com que ele seja mais “suave” nas desacelerações e também evita gastar muita energia que vai ser desperdiçada (ainda que parcialmente) ao frear por um veículo mais lento.
A desvantagem de andar muito longe do veiculo da frente é que vc perde o efeito de vácuo.
Um dia indo de Brusque à Joinville, fiz um teste e o consumo fica ridiculamente baixo se andar atrás de um caminhão graneleiro ou ônibus. Acho que se fizer um trecho plano desse jeito dá de fazer mais de 600km com uma carga.
Mas acho que uma distância segura não chega a trazer algum efeito positivo considerável de “pegar vácuo”. Fora que andar atrás de caminhão é pedir pra ficar com o capô cheio de marca de pedriscos.
A vantagem maior de manter a distância máxima do ACC, que nem é tão longe, é que ele tende a evitar aquela aproximação desnecessária de um veículo mais lento. Pelo menos é a minha teoria. haha
Eu moro no Rio de Janeiro. O meu uso é misto, mas, na maior parte do tempo, é no trânsito de “para e anda”.
Geralmente, saio com 100% de carga e volto para carregar com 20%. Raramente coloco para carregar com menos de 20%.
Vi algumas dicas no YouTube sobre andar no modo neve. Estou testando essa semana para ver como vai funcionar.
Obrigado pela dica. Estou para fazer uma viagem com ele e já vou usar essa dica.
O uso do modo neve vai te ajudar a dosar o pé, dado que ele vai limitar a entrega de potência.
Minha principal dica, independente o carro, é antecipar o trânsito, principalmente no anda e para. Quando vejo um veículo mais lento a frente, já começo a ajustar a velocidade.
Mesmo o elétrico tendo a regeneração, o carro nunca vai recuperar toda energia desperdiçada na aceleração desmedida.
O meu está com 2 meses e 20 dias. 5600km. E o consumo médio total em 17kw/100km. Maior parte do tempo é minha esposa que anda. Não adianta dar dicas de andar de forma econômica, em todos os carros sempre ela gastou muito. Quando vejo alguém dizer que faz 11kw/100km no plus eu quase não acredito. Kkkkkkk
Tenho um Plus há 6 meses com 6200km. Depois dos 5000km percebi que a media ficou um pouco melhor. Antes estava em torno de 18kw/100km agora consigo chegar a 15.5 na cidade. Moro em cidade do interior então há muitos quebra-molas e semáforos. As vezes a cada 2 quadras tem um quebra-mola, o que aumenta muito o anda e pára.
Sinceramente não sei exatamente o que melhorou o desempenho. Em teoria foram 3 coisas: equalização das células fazendo recarga lenta a partir de 10% até 100%; calibragem dos pneus utilizando a pressão recomendada no adesivo da coluna de porta (o meu de fábrica veio com pressão bem mais baixa); e aprender a pisar mais de leve no pedal (como um amigo disse acima, as vezes a gente não percebe o quanto está pisando e o consumo acaba sendo alto).
De todos os pontos que citou, esse é o mais provável de ter ajudado.
Minha esposa também não entende nada de potência, energia, etc… Não adianta tentar explicar. Quando eu ando no carro, consigo fazer uma média muito melhor que a dela.
Sei que vou falar uma coisa bem polêmica aqui, mas nas viagens eu uso muito a “banguela”, nas descidas para reembalar após perder velocidade com a regeneração. Para a “banguela” (ponto neutro) entrar eu tenho que subir um longo (1 segundo) 1/2 toque na alavanca do cambio (tem que ser meio senão ele acha que você está tentando entrar com a ré, mas o sistema não aceita ré com o carro em movimento. Ao entrar a “banguela” o N de neutro aparece no painel indicando que o carro está solto. Quando ele reembala naturalmente desço de novo a alavanca para D e ele volta a regenerar até que eu pise novamente para acelerar para entrar na subida já embalado. Esse processo é difícil de acostumar no começo mas dá mais conforto para dirigir do que ficar o tempo todo buscando o ponto ideal com o pé no acelerador. Mas tem que ficar atento para não esquecer que está em N e pisar no acelerador achando que vai acelerar porque não vai, mas daí é só descer para D. É tudo instantâneo. Eu ando com o modo Neve e Regeneração Alta (que funciona como freio para diminuir a velocidade para entrar nas curvas). E sempre fico de olho no consumo instantâneo. Acima de 25Kw eu sempre me questiono se preciso mesmo estar consumindo tanto, exceto em picos curtos de maior consumo.
Rolou uma discussão sobre esse “recurso” por aqui. Eu acho que faz sentido até algum “limite”.
Muitos afirmam categoricamente que regenerar é melhor que rodar com a chamada “roda livre” porque armazena parte da energia cinética e tal. Eu acho que varia demais de situação para situação. Principalmente porque essa energia cinética não está sendo totalmente desperdiçada sem a regeneração, dado que o “embalo” pode continuar empurrando depois que a descida acaba. Mas há que se observar, por exemplo, os limites da via. Na minha opinião, só faz sentido regenerar o que passa do limite.
Eu não uso desse recurso porque sou preguiçoso, e também porque ando 99% do tempo com o ACC ligado, que já faz uma gestão melhor da regeneração. O que eu costumo fazer é subir um pouco o ACC nas descidas, dado que é mais barato ganhar velocidade dessa forma, quando a descida acaba eu reduzo gradativamente o ACC.
Exemplo: andando a 100km/h eu subo gradativamente pra 110km/h na descida, quando a descida acaba, baixo também gradativamente pra 100km/h de novo.
Vai vir alguém aqui falar que “os especialistas dizem que é melhor regenerar” e os baralho. Só que essa “opinião” diverge bastante, tanto que os Volvo, por exemplo, têm o “one pedal automático”, que deixa a roda livre e só ativa o one pedal quando tem outro veículo mais lento à frente.
A descarga profunda não deve ser abaixo de 10%.
Com todo respeito, não vejo vantagem alguma em fazer isso, vc vai gastar os freios desnecessariamente pois quando em N, o freio motor que faz a regeneração não vai atuar. Além disso, já estamos rodando com um veiculo que faz mais de 55 KM em equivalência da gasolina.
Basicamente, você está fazendo um esforço extra por míseros centavos, que talvez se torne até um gasto extra no futuro, forçando a troca de pastilhas de freio de forma prematura.
Claro, isso pensando no uso dia-a-dia. Se for uma viagem longa com chances de não encontrar carregadores no caminho, ou mesmo uma tentativa de esticar mais de 400 km numa viagem pra ir ponta a ponta sem precisar parar, é uma tecnica que pode talvez ajudar.
Mas para o uso regular, mesmo que os nossos carros façam 20 KW/100km, ainda estamos sendo mais economicos do que uma Biz
Não foi por opção, foi por chegar em casa com essa carga de bateria…
Antes de frear tem que engatar o Drive, Driver.
E o uso eventual é para esticar a autonomia em uma viagem.