Carregar nossos carros elétricos é um dos principais problemas que dificulta a adoção desses veículos.
A intenção deste tópico é apresentar soluções que estão aparecendo no mercado no Brasil e pelo mundo.
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Neste vídeo, a empresa 3ti mostra um eletroposto na Inglaterra que tem o tamanho de um container e que pode ser instalado em apenas 6 horas.
Ele fornece 12 carregadores lentos, alimentados por placas fotovoltaicas com complementação da rede de energia.
É uma solução para empresas, shoppings, grandes condomínios, etc. A ideia é ter um lugar para carregar o carro nos períodos que ele fica parado por mais tempo.
Ah, e eles não usam app, paga-se com cartão. O “inferno dos apps” não é exclusividade no Brasil…
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Muito interessante.
O inferno do carregamento público é mundial. Cerca de 20-33% dos carregadores públicos estão em manutenção a um determinado ponto, Tesla sendo um pouco melhor.
Recentemente eles fizeram uma nova publicação onde houve uma ligeira melhora na satisfação. Vamos seguir acompanhando…
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Me sinto menos “conspiracionista” ao ver que eles reclamam das mesmas coisas que eu quando falam dos malditos apps, mas o principal ponto, DADOS.
A solução, como um todo, me parece algo extremamente útil para instalações temporárias. A velocidade na instalação é interessante, mas na realidade ela só muda de lugar. Mais ou menos como as casas container, que “chegam prontas” depois de passarem por 2-3 meses de obras em outro lugar. A principal vantagem desse modelo, na minha humilde opinião, é que o ponto poderia mudar de lugar depois de um evento, ou coisa do tipo.
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Posso estar simplesmente tirando essa informação do reto, mas tenho a impressão de que os pontos de carregamento são instalados e deixados à própria sorte.
Me parece que não existe uma preocupação com zeladoria, manutenção preventiva. A coisa é vista como sendo um produto/serviço de baixíssima manutenção. Instala e deixa “trabalhando” sozinha.
Na minha primeira viagem tive um problema com o carregador do Frango Assado na Carvalho Pinto, um segurança do lugar me disse que ninguém nunca aparece lá pra fazer manutenção, quando quebra fica uns dias até aparecer alguém. Isso me faz pensar que as redes têm uma equipe muito reduzida que atua de forma corretiva, essa equipe pode até mesmo ser terceirizada e de dedicação parcial.
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Tenho a mesma impressão. O pior que que muitos ficam ao ar livre, sem sequer uma cobertura para proteger tanto o equipamento quanto o carro que vai carregar. Sei que são feitos para ficar no tempo (IP65 ou acima), mas o Sol constante desgasta muito, por exemplo resseca a borracha dos cabos dos carregadores, fora a sujeira que acumula.
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Parece bobagem, mas o cabo desse mesmo carregador que comentei estava incrivelmente sujo. Na viagem de volta parei por ali e consegui carregar, mas estava tão sujo que voltei pra conveniência lavar as mãos antes de seguir viagem.
Realmente a empresa que instala ou patrocina não é a que faz manutenção … quem quer que funciona com o mínimo de downtime faz um contrato de manutenção, pagando mensalmente … daí eles se consertam rápido … as que optam por não ter contrato fazem pedido de reparo quando estraga e daí leva bem mais tempo pois entra no log de O.S. dos caras … diferente de ter contrato com prazos de atendimento estipulados …
Está um cenário bem ruim, mas pior do que tá não fica, e deve começar a melhorar lentamente aos poucos …
Sai do fake, Tiririca.
Brincadeiras à parte. Creio que deva começar a melhorar sim. Tá faltando entrar alguém no mercado que queira, de fato, oferecer uma boa experiência para o usuário.
Nos EUA a percepção já melhorou nos últimos 2 quartos de ano (6 meses). Aqui a gente tem a tendência de copiar o sistema americano.
Acho que ainda segue ruim mas não piora pra em breve começar a melhorar, aos poucos …
Roberto
De dezembro pra cá o plugshare mostra umas 5x mais carregadores por aqui, desses pelo menos 3x mais carregadores rápidos do que o que tinha em dezembro. Problema é que a autonomia é baixa mesmo, então muita gente não viaja e fica inviável manter algum carregador em estrada com “pouco” uso. Urbano então, geral carrega em casa mesmo. Empiricamente, vira um dilema para o investidor.
Já fiz pesquisa de mercado sobre retorno de investimento nesse setor e gira em torno de 5 anos o retorno de capital. Acaba compensando para que já tem posto de combustível ou para as marcas como forma de ganhar marketshare, mas financeiramente falando, tem investimento equivalente com menor risco. Até para hotel é um dilema.
O crescimento até o momento me surpreendeu.
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To na mesma aqui. O investimento é realmente alto, o retorno com a receita direta (cobrança por recarga) é realmente de longo prazo, mesmo se falando em carga lenta (investimento menor). Faz muito sentido mesmo pra quem tem algum comércio e quer “prender” o consumidor por mais tempo.
@dawtaylor Pois é…
Já vi caso também onde o cara tirou o carregador pq percebeu que não agregou ao negócio. Virou um local onde o cliente plugava e sumia, voltando para buscar horas depois. Talvez alguém que mora ou trabalha perto.
Se olhar os comentários no plugshare, tem loja que disponibiliza 02 carregadores e a galera reclama que é pouco. Mas pensa, é gratuito, houve investimento inicial, o cliente de carro elétrico acaba pegando de volta centavos do lucro da compra e ainda corre o risco de virar ponto de reclamação de algo que não é a atividade fim da loja.
Quando todos forem pagos, com multa por minuto de ociosidade e etc, aí eu acho que acelera. Mesmo assim, ainda tô surpreso com o crescimento.
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Pra Hotel , faz MUITO sentido. Pq esse valor é pulverizado facilmente em serviços e diária. Cada carro vai carregar no máximo 80 KW. O que é R$ 80,00 para uma despesa pulverizada por vários dias e consumo ?
Eu daria certamente preferência para hotéis com carregador.
Mas cá pra nós , quanto custa um carregador DC ? Pq o caro mesmo é o aluguel e estrutura do espaço. O canal é fazer parcerias com restaurantes e postos de gasolina.
Cobrar por ociosidade é o ponto primordial para dar certo. Sem dúvidas. E gratuito , tenho minhas dúvidas. Mesmo que o valor seja simbólico. Gratuidade não ajuda em nada o crescimento desse mercado de recarga.
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Para hotéis a questão maior é o custo de investimento inicial. Em instalações comerciais é preciso pensar em uma série de coisas que vão bem além do custo do carregador.
Mas concordo que é pra quem mais faz sentido. Dá pra ter um carregador bem lento e atender muito bem os hóspedes.
Meu cunhado tem uma chácara que ele aluga no AirBNB, dei ideia pra ele colocar um Mobi Box Plug da Clamper. Deixa 32a disponível pra quem quiser carregar.
O custo por KW é irrisório nesse caso. Aqui na região o KW não chega a R$1, e ele ainda tem placas solares.
Mas pra um hotel a adaptação da instalação acaba sendo a parte mais cara.
Não sei dizer o custo exato de um carregador DC. Mas não é barato não. Vi uma vez um de 30kw (que nem é tão rápido) por R$25k. Fora questão de transformador e instalação de alta tensão, não dá pra ter recarga DC de 30kw em uma instalação trífásica comum…
Recarga gratuita, na minha opinião, só faz sentido quando atrelada a consumo. Pro hóspede do hotel, pra quem está fazendo compras no mercado/shopping, pra quem está almoçando no restaurante.
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Carregador DC gira em torno de 90k. Já recebi proposta por 70k. Fora a instalação. Menos que isso eu não vi proposta comercial.
Hotel que disponibiliza um ponto de carregamento lento logo vai ter que aumentar ou fazer algum tipo de serviço de manobrista para retirar o carro ao final da carga. Ou até acordar o hóspede no quarto. De toda forma, zero lucro com o carregamento em si, mas com todo o complicador envolvido. Esse é o dilema…
O carregamento precisa gerar lucro para se manter por conta própria. Carregador como cortesia eu acredito que tende a diminuir conforme vai caindo a ficha do empreendedor, como o da loja que falei antes.
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Já usei carregador em vários hotéis, deixo o carro a noite toda sem problemas. O uso ainda é incipiente, ainda não tive muita concorrência para carregar. De qualquer forma, é uma cortesia, então se algum dia tiver ocupado, paciência. Manobrista? Nem imagino tendo. O que irrita é quando tem carro a combustão parado na vaga de elétrico…
De qualquer forma, é mais barato colocar mais carregadores do que pagar um manobrista para ter um uso mais otimizado dos carregadores.
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Penso que o carro elétrico ainda é um mercado beeem de Nicho.
Aqui em MG temos muitos hotéis fazenda , que o pessoal sai da capital pra passar poucos dias , com crianças , etc… faz tudo no hotel. Esse mercado é exatamente o mercado que coincide com esse nicho do carro elétrico. É uma viagem não tão longa. Chegando no hotel você vai ter tempo para carregar em 7 ou 11 kw/h , se alguém precisar da vaga pra trocar , vai te achar , ou você pode deixar a chave na recepção. Sem dúvida casa 100% deste publico elétrico, com a atratividade que o hotel pode agregar. Custo baixo para o Hotel. 2 ou 3 carregadores de 7 Kw/h se pagam rapidinho , pois estas hospedagens são caras pra burro. Publico A.
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