Autonomia real do DOLPHIN GS

Pois é, tenho algumas hipótese para a baixa autonomia ainda presente no meu (tenho certa de 350km rodados no total do carro, ainda está amaciando):

1 - Temperatura média do dia ser acima de 30º. Notei que em dias “mais frios” aqui em Goiânia, i.e., com chuva, e temperatura abaixo de 28ºC, fica com 12 kWh/100km. Já nos dias com temperatura acima de 30º, fica entre 13 e 14 kWh/100km.

2 - Considerando os dias quentes, que é o mais frequente aqui, 14 kWh/100km daria, considerando todos os 44,9kWh da bateria, autonomia máxima de aproximadamente 320 km. Se fossem 15 kWh/100km, daria aproximadamente 300 km de autonomia. Ou seja, qualquer coisas abaixo de 15 kWh/100km tem que dar autonomia maior que 300 km.

3 - Tendo isso em mente, estou levantando a distância percorrida entre as recargas e as diferenças de percentual final da bateria para fazer uma conta mais precisa do kWh/100km. Por enquanto, fiz apenas 2 recargas no carro (recargas lentas) e foram completas (100%), mas quando peguei o carro na ccs estava com 85%:
—> 85% para 35% (consumo de 50% da bateria = 22,45 kWh), distância percorrida = 128km. Logo, 17,54 kWh/100km (projeção para uso de toda a bateria = 256 km)
—> 100% para 24% (consumo de 76% da bateria = 34,124 kWh), distância percorrida = 197km. Logo, 17,32 kWh/100km (projeção para uso de toda a bateria = 259,2 km)

Portanto, valores bem diferentes do mostrado no próprio veículo que indica parciais menores que 15 kW/100km e também a global de aproximadamente 14kWh/100km.

4 - Acredito, e espero eu que, esse período de amaciamento do veículo do qual estou passando, diz muito a respeito da elasticidade química das baterias para atingirem o potêncial máximo, considerando o balanceamento das células sendo feito pelo BMS do carro que deve levar algum tempo ainda pois, as baterias saem de fábrica com carga parcial (não máxima), são armazenadas com carga parcial, são instaladas e mantidas nos carros com carga parcial antes de serem exportados e entregues, para só então, chegarem até nós e terem a primeira carga completa na concessionária ou com o cliente final. Assim sendo, as células vêm individualmente com diferentes níveis de carga e precisam ser balanceadas ao longo do uso (carga total e descarga parcial), levando algum tempo. O BMS opera de forma mais comum em VE considerando, na recarga, que a bateria foi recarregada assim que alguma célula atingiu 100% (já que são carregadas em blocos/módulos), parando a recarga. Já, no que diz respeito a descarga, considera-se a com menor carga, pois resguarda aquela célula de ser prejudicada e danificada permanentemente.

Vou continuar alimentando a minha tabela para companhar de perto o desempenho do meu carro e ir trocando ideia por aqui.

Só comentando, o meu uso tem sido, por enquanto, 100% urbano ( a vontade de pegar a estrada é grande, mas a autonomia de 100% para 20% ainda me aflige um pouco, por isso vou aguardar a melhora nos meu números). Tenho usado só no modo ECO (recomendado no manual até os 2000km) e ar ligado 100% do tempo.

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Normalmente a topografia é mais ou menos plana, mas já fiz viagem subindo serra. A questão da topografia em relação à média geral acredito não ser tão relevante, uma vez que gasta mais quando sobe mas regenera quando desce (posso estar errado, obviamente). Em viagem procuro andar entre 70 e 75 km/h, mas já fiz viagens pisando mais fundo. Pé leve e arrancadas suaves. Fico sempre de olho no indicador de potência no painel e tento manter abaixo de 10 kW.

Com a minha esposa dirigindo, ele está fazendo entre 14 e 15 kwh/100km. Comigo dirigindo, fica entre 10 e 11 kwh/100km. É o mesmo carro. Mas ela dirige durante a semana, pega bastante transito pesado, eu pego no fds, muito mais tranquilo.

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Então esta totalmente o inverso, quanto mais transito mais economico ele será pois utilizara mais a regeneração, o que explica o que postei tudo depende do “PÉ” se a pessoa direge leve, baixa velocidade ele sera mai economico, isto significa sua esposa tem o pé mais pesado e voc^direge de forma mais economica

Não está invertido não, isso é esperado. Ele é mais econômico no trânsito proporcionalmente, se comparado a um carro a combustão. Mas comparando situação de trânsito anda e para com fluxo livre, o anda e para vai consumir um pouco mais. Para consumir o mesmo tanto, o freio teria que regenerar 100%, o que é impossível.

Eu não achei nada da BYD, mas a Tesla cita isso explicitamente aqui:

Link para o original: Getting Maximum Range

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Pessoal, um informação por favor, alguém já fez o teste e sabe falar se no piloto automático, na estrada consome menos ?

Não é bem assim. Motores elétricos tem pico de consumo sempre que sem da inércia para o movimento.
Tanto que no tópico do V2L o pessoal cita isso sobre alimentar equipamentos com motores elétricos de potencia muito alta como o ar condicionado da casa que tem nos dados elétricos especificado esse pico.
O mesmo vale para o motor do carro. Por mais que cada vez que vc desacelera, o carro recarrega, toda vez que vc para completamente na fila ou sinal, ao arrancar tem um pico de consumo.

Atualização do consumo médio acumulado aos 10 mil km.

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Qual teu whatsapp manow , sou de Fortaleza e quero saber quais equipamentos de acessórios tu comprou para Instalar no Wallbox??? Meu Whatsapp 8599672-7640

Teeceira recarga aqui em Porto Alegre e segue nos 240-260km de 100 a 10%. Trânsito pesado, só anda e para e trajeto curto(4km-6km-2km)

Estou também na segunda recarga com autonomia de aproximadamente 360 km andando na cidade do Rio de Janeiro usando 80% com o ar ligado.

360km tá bom demais.

Minha experiência em trajeto 100% urbano: 386 km de autonomia.

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Carrego sempre com 100 por cento.

Nos ultimos 50km estou com media de 13.7kmh por 100km.

Não consegui enviar a imagem feita pelo aplicativo.

Esse final de semana passado fiz uma viajem de 120km por perna, rodei 270 kms, ida passeios e volta, e ainda fiquei com uma autonomia restante de 127km, 31% de bateria,
397 km de autonomia total . Usei aproximadamente 80% com o ar ligado. Meu carro estava com 599km, ainda amaciando.

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@admin Seria muito interessante mudar o título deste tópico para AUTONOMIA DOLPHIN GS e abrir um do AUTONOMIA DO DOLPHIN PLUS, ambos possuem motores diferentes e baterias com tamanhos diferentes, a discussão aqui vai virar uma verdadeira SALADA nas comparações e ninguém vai entender nada, pois começará uma comparação de laranja com banana misturando os dois carros

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Peguei a estrada de Balneário Camboriú a Gramado (510km) na primeira perna de 187km fiz com 50% da bateria, dirigindo de forma bem leve, andando entre 80-100km/h e tentando deixar o kw do painel abaixo dos 11-10. Isso me daria basicamente mais de 350km na estrada, e fiquei bem contente, na volta já conhecendo os Eletroposto e acelerando um pouco mais (110-130km) pela minha estimativa a autonomia ficou em uns 200-250km com uma carga.

eu moro em BH, por aqui é uma ladeira atras da outra, então o consumo tem variado bastante aqui, sem transito, tem feito uns 320/330, com transito, 300, 310 no máximo. na estrada faz uns 300. reparei tbm que tanto na estrada quanto na cidade nao utilizar o autohold deixa ele mais econômico, ja que sem o autohold, quando vc tira o pé do freio ele ja começa a andar, e com ele ligado e o carro travado ele demanda sempre uma energia de arranque maior. tbm passei a utilizar a regeneração standard que deixa o carro mais solto e demanda menos aceleração. Acredito que pra quem mora em cidades mais planas deve conseguir uma autonomia melhor.

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Cara, pelo que vc tá descrevendo, não deveria estar com autonomia tão baixa. Meu pior ciclo foi de 350km, e os melhores sempre proximos de 400km…

Rapaz, eu tava achando que carregar 1x por semana até 100% era melhor do que carregar todo dia até 100%. Pelo visto, não é.

Obrigado por sempre compartilhar conhecimento!