Continuando a saga, o véio está impressionado com a robustez do chassi.Dei muita risada com o esforço que ele faz para não elogiar ou “pagar pau” para os chineses.(meus comentários em colchetes):
"Nós falamos de algumas coisas boas, nâo são muitas…vamos falar dessas soldagens massivas, eu trabalho com caminhões desde sempre, tanques de guerra, carros blindados, todo tipo de coisas. E eu nunca vi nada parecido em toda a minha vida, e como eu ja disse … [pausa] isso pode ser [mais pausa] isso pode ser um cavalo de tróia [seja lá o que isso significa…]
Isso é muito grande para esse veículo, estou imaginando que seria de outro modelo, eu tiraria isso, cortaria isso… mesmo se fosse uma F350 seria exagerado, talvez mudem esse design, senão será patético. Eu não sei como dizer, isso é incrivelmente… ah… uhhm… [pausa com muito esforço para não achar uma palavra de elogio] incrivelmente imaturo!"
ele falou um monte de abobrinha nesse vídeo, como se tivesse um ground loop, que não existe, pois os cabos do loop são de energia para o motor e o outro do carregamento, que só é energizado com o carro parado.
Esquece de pesquisar que a base da shark é usado nos outros SUVs grandes da BYD
Achei isso muito bom! Essa busca por carros autônomos está transformando e impulsionando a a inovação e a transformação de como utilizamos o carro, que hoje deixou de ser puramente um meio de transporte.
A BYD vem se posicionando como uma forte concorrente da Tesla nesse contexto, e a integração de um recurso de IA gratuito em todos os modelos eleva ainda mais esse patamar. Além de melhorar a nossa experiência como usuário, essa atualização pode trazer grande melhorias no ADAS e deixar os carros mais perto (mas ainda distantes) de serem autônomos.
Eu acho legal essa busca constante. Mas tem 2 poréns muito grandes pra mim.
Modelos tendem a ficar defasados mais rapidamente. Se o mini 2026 vier com a capacidade de condução semi-autônoma mencionada na matéria, os mini 2025 vão derreter de valor, bom pra quem quer comprar um elétrico sem torrar uma grana absurda, ruim pra quem comprou.
Como uma LLM vai ajudar na condução semi-autônoma? Trabalho em TI e vejo uma ansia gigantesca em incluir IA em tudo, mesmo quando não faz o menor sentido. É uma prática de arrumar uma solução e sair caçando um problema para ela resolver. LLMs são impressionantes, a DeepSeek deu uma bagunçada boa no mercado, mas LLMs são calculadoras de palavras, IA pra condução autônoma é bem diferente…
Edit: esqueci de mencionar que modelos costumam chegar no final do primeiro semestre, quando não antes. No caso um mini 2026, se vier com isso mesmo, pode estar dobrando a esquina já nos próximos meses.
O mercado de veículos elétricos está em constante evolução, e quando comprei meu Dolphin, já tinha isso em mente. Sabia que as baterias e outras tecnologias iriam avançar rápido. É por isso que penso em trocar por outro elétrico assim que surgir uma novidade que realmente faça diferença pra mim, como uma autonomia maior. Quem entrou cedo nesse mercado, como eu, já sabia desse risco, então não chega a ser surpresa.
Sobre as LLMs, também trabalho com TI e IA. O que faz mais sentido, na minha opinião, é o uso dessas tecnologias para melhorar a interação entre o motorista e o veículo, tornando a comunicação mais fluida e intuitiva. Elas podem ajudar a reduzir mal-entendidos, facilitar comandos de voz ou sugerir ajustes no veículo com base nas preferências do usuário, por exemplo. É um papel mais voltado à experiência de uso do que à parte técnica ou decisória da direção em tempo real.
Mas acredito que a BYD poderia sim usar LLMs como parte de um sistema maior para auxiliar na condução autônoma. Elas poderiam atuar como agentes inteligentes, responsáveis por melhorar a interação e a tomada de decisões não críticas, como interpretar comandos de voz, personalizar ajustes do veículo ou fornecer informações ao motorista. Não seriam o núcleo da condução autônoma, mas poderiam agregar valor ao sistema, deixando a experiência de direção mais fluida e intuitiva.
Exato. Nosso mercado sempre foi um dos mais desatualizados do planeta. Não vamos reclamar se a BYD manter nossos modelos atualizados. Inovação é isso aí e finalmente estamos participando.
E pelo que li a IA no carro vai ser aplicada somente na conversação com a assistente num primeiro momento.
Entendo e concordo contigo @Amilton.l.c.s. Meu ponto sobre LLMs é que tá todo mundo enfiando essas coisas em tudo pra “subir no trem do hype”, não por necessariamente ter um problema que é bem resolvido por elas.
Acho que a integração com os assistentes de voz é O caso de uso pra LLM no contexto de carros. Especialmente quando o assunto é traçar rotas.
Sobre a constante evolução. Sim, é um fato e não dá pra fugir deles. Mas é fato que a famigerada obsolescência programada tende a ser um problema muito mais latente nesse mercado do que em smartphones, por exemplo.
Não devemos reclamar mesmo, mas sim aplaudir SE ela mantiver nossos modelos atualizados. O que estamos vendo são novos modelos sendo lançados com novas tecnologias, esse God’s Eye, por exemplo, deve ser lançado para o Seagull (Dolphin Mini), mas não para os que já foram vendidos, dado que é um sistema que depende de 12 câmeras. Nesse caso, teríamos um modelo que com 2 anos se tornou obsoleto.
Ah sim! Não é uma simples atualização de pen drive que vai trazer o ZóiDiDeux pros nossos Mini, é um novo modelo com novo hardware. E assim vai ser a cada 2 anos, itens de modelos mais caros que a BYD vai trazer pros de entrada.
Obsoleto acho pesado! Eu vivo tranquilamente com meu Mini por 5 anos do jeito que ele é, e aí sim vou pesquisar os modelos mais atualizados na época pra trocar. Tipo trocar de celular, só que 10+ vezes mais caro.
2 anos é muito pouco tempo pra atualizações tão significativas. Não é uma atualização incremental, é praticamente outro carro. Isso pode causar uma desvalorização maior de modelos semi novos.
Esse é o conceito da chamada obsolescência programada. Você tem um produto perfeitamente capaz de atender 90% da população, aí você lança uma versão mais recente com um diferencial que faz o produto atual parecer obsoleto.
Ótimo que tenha evolução e obsolescência, programada ou não.
Por uma época trocava de smartphone a cada 6 meses, a evolução era brutal. Depois de um tempo as alterações já não eram tão significativas a ponto de me fazer trocar. Estou com um Xiaomi a 3 anos e me atende perfeitamente.
Com os elétricos a tendência é a mesma A evolução não é linear, conforme as gerações vão evoluindo, a tendência é que os avanços já não importem tanto, pois a geração atual já é boa o suficiente.
Direção semi autônoma ou AI para interação com usuário são interessantes, mas não acho que isso vale muito para o comprador médio.
Quando lançarem os carros com a Blade 2, com 25 ou 30% de mais autonomia aí sim o impacto será bem maior na depreciação dos usados.
Concordo contigo. Acho que a evolução tem que acontecer, e nós temos que levar isso em conta no processo de decisão pra compra de um carro.
Concordo que pro comprador médio a IA seja irrelevante, famoso nice to have. Mas a direção semi autônoma, se vier de fato para um carro como o Dolphin Mini, acaba sendo bem relevante sim.
Como é um segmento “marginalizado” quando o assunto é tecnologia e tal, há uma grande chance de muita gente que jamais sonhou em ter um veículo semi autônomo começar a sonhar com isso.
Acho bem legal a BYD trazer IA pros carros, mas não acho que isso vai deixar eles autônomos, muito longe disso. Acredito que a IA vai ser mais uma interface inteligente entre o motorista e o carro, ajudando na interação, comandos de voz e personalização, mas sem interferir diretamente na direção. Uma aplicação interessante seria o uso de Machine Learning pra entender o comportamento do motorista e corrigir pequenas falhas. Por exemplo, se a pessoa nunca dá seta, o carro poderia aprender isso e sinalizar automaticamente quando necessário, sei lá, pegar as direções do GPS, entender os caminhos feitos rotineiramente, sei lá. Pequenos ajustes assim podem melhorar a segurança e a experiência sem precisar de mudanças drásticas ou de uma interferência direta na condução/volante/pedais e etc.
Esses updates “nice to have” são importantes porque ajudam a definir o que realmente faz diferença pra gente. Se uma tecnologia não for testada e usada, ela acaba caindo no esquecimento, sem incentivo pra melhorar. Então, mesmo que não seja algo revolucionário agora, pode abrir caminho pra novidades mais úteis no futuro.
E sobre desvalorização, acho que essa IA não muda muita coisa, já que pode ser adicionada por atualização na central multimídia. O que realmente pesa na depreciação dos elétricos é o avanço nas baterias, como mais autonomia e eficiência. Isso sim faz muita gente pensar em trocar de carro, como o Júlio comentou.
A BYD para software deixa muito a desejar de maneira oficial no Brasil, visto que entregaram os carros só com o básico de app e se simplesmente não quiserem entrar em conflito com legislação de trânsito era ver como desbloquear mas não ficar tocando o terror sobre perda de garantia e falhas…
Pelas falhas de tradução, e limitação em configuração e softwares fica evidente o processo de nacionalizar feito com pressa e nas coxas. Ser adaptar essas novas melhorias serão só para novos e nós precisaremos ficar nesses grupos, fórum, telegram da Europa e Rússia pista se virar!
Eu esperava algum como quando usei o primeiro Xiaomi há mais de uma década…