@dawtaylor , o comunicado que vi era da wecharge/edp apenas comunicando o encerramento do ponto. Como sao pontos Graal, pode mesmo ser mudanças de rede.
Estes trechos que ligam grandes centros como Curitiba, SP, RJ, BH precisam de hubs com muitos carregadores para que se possa planejar uma viagem sem o receio de ficar por horas aguardando em fila de carga (nunca aconteceu comigo, mas já ouvi relatos de espera por horas…).
Isso! Era WeCharge mesmo. Jamais ia lembrar. Aliás, essa rede parece não andar bem das pernas. Me lembro de algum outro ponto que não era Graal e eu cheguei e também estava sendo substituído.
Inclusive fui dar uma nova olhada e encontrei um caso idêntico em outra unidade do Graal na Dutra. WeCharge em manutenção e Eletrograal em operação.
Concordo demais. Com o crescimento da demanda, a tendência é que esses hubs comecem a ser implantados. Eu acho uma vergonha a BYD não investir em rede de recarga. Por um lado, é interessante fomentar esse mercado e tal, mas deixar os consumidores nas mãos dessas “empresas” amadoras é descaso.
Para o consumidor, uma fila de recarga é uma experiência horrível e frustrante, para a empresa é um excelente negócio. Ao invés de investir pesado pra ter 6-8 pontos de recarga, investe uma fração disso em 1-2 pontos e, quem precisar de verdade vai ter que ficar lá esperando.
Considerando que não haverá apoio governamental para rede (aqui se o governo não atrapalhar já ajuda), a ABVE deveria “botar a mão na massa” neste tema. Juntas as montadoras da associação tem muito mais poder para montar grandes estruturas que cada montadora de forma isolada.
Psé, um exemplo de desunião é a das marcas que não instalavam carregadores, mas os clientes iam usar o gratuito da volvo(obviamente eu tambem)… até que ela meteu 4 reais o kw/h pra quem não é volvo.
Acho complicado as concessionárias se unirem pra algo assim. São muitos interesses, e acho difícil eles se alinharem… mas seria bonito de ver todo mundo se unindo pra acelerar a eletrificação, estilo a mudança do gás CFC que detonava a camada de ozônio.
Isso teria que ser algo a nível de montadora mesmo. Concessionária, independente da marca, só liga pra vender os carros, qualquer outro problema de experiência do usuário eles repassam para a montadora.
Nos US mesmo, teve a iniciativa do Electrify America que sempre foi uma grande porcaria, a coisa parece estar melhorando com os acordos de montadoras para usar a rede da Tesla…
Cara, não sei se é verdade. Mas o vendedor da Volvo de Campinas disse que, no começo, a BYD (que fica do lado) entregava os carros sem carga e mandava os clientes carregar na Volvo. Segundo ele, tinham a pachorra de dizer que era pra já entender como funciona quando fosse carregar fora de casa…
Ah sim, tem razão, falei concessionária, mas estava pensando em montadoras.
Acho que se isso aconteceu, foi por um periodo de no máximo 1 mês. A css de campinas tem um carregador literalmente na frente dela, que é da CPFL, um ccs2 de 30kw. Esse carregador era gratuito, sendo utilizado até mesmo pela css pra carregar os carros dela de test drive e de clientes. Posso estar um pouco enganado na linha do tempo, mas a volvo passou a cobrar um pouco depois do carregador da CPFL deixar de ser gratuito, então não faria muito sentido eles irem ali na volvo, que fica uns 150 metros pra frente na mesma avenida. Se bem que não duvido da css ficar ocupando o carregador que fica na frente dela e falar pros clientes irem la na volvo.
Jornal noticia a “nota técnica” do CREA-SE, mas adiciona:
“Ainda que incêndios em carros elétricos sejam mais graves, um veículo equivalente a combustão tem até 60 vezes mais chance de pegar fogo ao longa da vida útil, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) …”
"Outra situação ocorreu em um prédio de Itajaí (SC), em maio de 2024: um incêndio na garagem do condomínio foi, inicialmente, atribuído a uma scooter elétrica estacionada no local.
Posteriormente, conclui-se que ele surgiu em um carro a combustão. A moto, situada a 2 m de distância, teve pneus e estofamentos destruídos pelas chamas. A bateria, diz a análise da ABVE, ficou intacta…"
"A fim de analisar resultados em um workshop do tema, na última sexta-feira (6) os bombeiros paulistas montaram um prédio-laboratório em Franco da Rocha (SP), onde foram queimados seis carros diferentes desde o início do mês.
Os [veículos] elétricos, híbridos e de combustão [tiveram] seus incêndios gravados por uma câmera especial, que analisa a temperatura e detecta a emissão de gases específicos…"
Já é um primeiro passo. Nunca carreguei em concessionária, mas estando ligado à rede da Tupi já dev abrir um caminho ali pra rede da Tupi como um todo.
Preso a APPs na verdade vc ainda fica, pois é so da rede TUPI e basicamente, o app deles memoriza chassi do carro para vc não ter de ficar abrindo o app. Funciona parecido com as compras com 1 clique da Amazon, depois que salva os dados do cartão de credito, funciona sem pedir os dados de novo.
Mas toda comodidade que surge é sempre bem vinda.
Considerando que outras plataformas de carregamento possam tbm ter acesso a esse tipo de dado, talvez se torne meio que um padrão de mercado em breve.
Exato. Para fins de histórico de recargas, gerenciamento de métodos de pagamento, ou acompanhar a recarga (já que o app da BYD volta e meia dá aquela baleiada…). Salvo engano é mais ou menos a função do app da Tesla.
Mas só de não depender de app pra iniciar a recarga já é um avanço gigantesco. A rede de recarga pode ter uma conexão cabeada e estável na estação, o que tem tudo pra ser infinitamente superior à gente ter que seguir aquele ritual de recarga…
Você cria sua conta no BYD Recharge, cadastra seu cartão de crédito, o seu carro com o chassi do carro, faz uma primeira carga usando o app (lendo o QR Code do carregador).
Futuramente vai bastar parar o carro, plugar e sair para fazer um lanche, pq não precisa fazer todo processo de ativação. Dai vai conseguir acompanhar e gerenciar a carga pelo APP.
E é a pior parte, na minha opinião, já peguei estação que tinha tanto reflexo na tela que era impossível ler o QR code, outro caso onde a tela estava com o brilho no mínimo ao meio dia, só pra citar 2 exemplos…
Claro que chegar em uma estação e descobrir que precisa baixar um novo app e fazer todo o processo é pior, mas isso não vai ser solucionado no momento.
Eu já uso o app da BYD sempre que vejo que é Tupi ou algum white label deles (shell recharge, por exemplo). A maioria das estações são deles, pelo menos por onde eu andei carregando até hoje, então achei excelente a notícia e rezando pra espalhar para a rede da Tupi mesmo.
O único porém, na minha opinião, é que isso pode induzir a um monopólio por parte da Tupi, o que pode não ser tão interessante pra gente no longo prazo.
O reconhecimento do veículo é feito com base nas informações do chassi, que são identificadas pela própria estação de recarga
Me pergunto, se o protocolo se comunicação já permite a identificação do veículo, porque todas as empresas de carregamento já não fizeram o sistema com essa autenticação óbvia antes?
Vou dar um chute aqui com base em algumas pesquisas que eu fiz anteriormente.
O ISO 15118 permite a identificação segura de EVs com base em uma troca de chaves assimétricas. Porém, se a BYD estiver de fato trabalhando em uma identificação por base em chassis, isso não deve fazer parte do padrão. Se for esse o caso, seria necessário expor o número do chassis para toda e qualquer rede de recarga, o que pode vir a ser um problema. (?) Talvez isso explique ser feito exclusivamente nos carregadores da própria BYD (concessionárias).
Não sei dizer se os carros da BYD suportam o ISO 15118, mas se suportassem seria ridículo fazer com base em chassis. Dado que troca de chave assimétrica é bem mais seguro e não expõe dados do carro, chaves podem ser revogadas ou até mesmo descartadas, ao contrário do chassis ou VIN, por exemplo.
Mesmo que insistam nessa ideia medonha de usar o chassis de fato, poderiam trabalhar com uma hash do chassis, o que tornaria o dado “menos” sensível.