Tem uma questão de segurança (fraude) complicada em dar poder de autenticação com transações financeiras para um hardware (veículo). Tupi tá comprando o risco, e show de bola, fico feliz como usuário.
Mas em troca da facilidade de uso vem um aumento do risco de fraude. Faz parte. É um trade off q acho q vale a pena testar e ver.
Que tipo de fraude? Alguém carregar seu carro sem a sua autorização? Perdão pelo sarcasmo, mas realmente não consigo ver alguma possibilidade de fraude nisso.
O único “porém” que eu consigo imaginar é vender o carro e esquecer de remover do app e o novo dono continuar carregando na conta do antigo dono…
De fato, msm que o carro seja roubado, o ladrão teria de ter um nível de coragem/estupidez fora de escala para ir ate um ponto de recarga “encher o tanque” pra continuar a fuga.
Sem problemas (quanto ao sacarmos)! Mas resumidamente quanto mais camadas de autenticacao se coloca, piora a experiência do usuário mas aumenta a segurança.
Um app ao pedir que vc se mova na frente da câmera, digite uma senha e confirme um código no email serve pra tentar dificultar fraudes.
Pensa num hardware que sabe o teu chassi e passa a info pro carregador e assim gasta créditos teus. Seria por aí o caminho de uma potencial fraude. Neste caso de um veículo autenticando, talvez a única info requisitada é o chassi, um id simples e aberto. Sem senha, sem nada.
O impacto (roubar kwhs), como argumentado por outros, é baixo. Difícil fazer um rombo grande. Logo, ainda acho q vale o trade off de facilitar o uso em detrimento da segurança.
O carro vai informar o chassis à estação, não o contrário. A estação então vai enviar o dado para o servidor da rede para autorização.
Nesse caso, a forma de fraudar seria, conhecendo um número de chassis vinculado, forjar o chassi conhecido em um carro diferente para enganar a central. Ou seja, precisaria modificar o carro para enviar um chassis falso.
Eu ainda acho mais seguro a troca de chaves assimétricas. Mas o princípio é o mesmo, o carro envia os dados, a estação comunica com o servidor pedindo autorização.
Pelo que li agora da ISO 15118, chaves assimétricas são usadas via TLS na comunicação entre o carro com a estação de recarga, com verificação de autenticidade da chave pública via Autoridade Certificadora externa (da mesma forma que uma conexão segura no navegador). Nesse caso, o chassi é enviado dentro da conexão segura somente como informação para associar o veículo a conta.
Sim, se estiverem usando o padrão ISO para transmitir esse dado.
Eu quero acreditar que o uso do termo “chassis” seja apenas para simplificar a explicação e que estejam de fato fazendo essa verificação de chaves. Não só seria mais seguro, como seria um caminho para a ampliação para a rede da Tupi como um todo e não somente as estações das concessionárias.
Concordo com as dificuldades de autenticação que o pessoal relatou…
Na minha opinião uma solução bem interessante seria igual os postos de gasolina dos eua: leitor de cartão de crédito direto no carregador.
Chega, aproxima cartão, máquina faz uma pré-reserva de R$100 (exemplo) e libera carregamento. Terminou de carregar, máquina efetiva a cobrança real e fim.
Seria super rápido, sem complicações ou app.
Sinceramente não sei o motivo de ainda não terem feito isso.
Talvez um dos motivos seja coletar dados… como telefone, e-mail, tipo de aparelho celular, qual o seu padrão movimentação baseado em quais eletropostos você utiliza.
Mas isso ai usando aplicativo já coleta tbm… Não vejo por esse lado não, vejo mais pra agilizar as recargas e aumentar a quantidade possível por dia, num eletroposto muito usado os minutinhos de ficar abrindo app e cssas coisas pode fazer alguma diferença.
Acho que tu não entendeu. O ponto é que se colocar POS não tem como coletar dados, então é por isso que não tem e precisamos usar apps.
O plug and charge resolve a praticidade enquanto mantém o ponto sobre a coleta de dados. Aí a empresa se interessa, pois a melhoria na experiência do usuário não inibe a coleta de dados.
Isso tem peso sim, sem dúvida, mas penso em um motivo mais simplório: o primeiro fez com app e os outros copiaram o primeiro
Tanto é que tem uma empresa de São José (não lembro o nome agora) que começou com app, foi mudando e agora aceita cartão diretamente.
Também tem o fator dos equipamentos serem uma estrutura a parte do estabelecimento, sem funcionários, então acho que as empresas se sentem mais seguras tendo mais informações do usuário.
Sempre que se noticia aumento no preço do suco de fósseis, eu me sinto aliviado por não mais depender pessoalmente dele para locomoção. Agora é a minha vez de ficar triste que o suco do meu golfinho também vai encarecer!
“Um grupo de motoristas por aplicativo e proprietários de veículos elétricos da BYD protestou no último dia 09, em frente à concessionária Carmais, em Fortaleza (CE).”
“Com faixas e cartazes, os manifestantes reclamaram de atrasos na entrega de peças de reposição e da falta de atendimento adequado.”
“O mercado de carros elétricos no Brasil segue com crescimento acelerado e a liderança isolada da BYD em maio de 2025 chama bastante atenção. No período analisado, a fabricante chinesa alcançou um total impressionante de 5.596 unidades emplacadas, representando mais de 80% das vendas nacionais.”
“[A] partir de julho, os carros elétricos e super-híbridos da greentech passarão a ser feitos por brasileiros para brasileiros. É a primeira unidade fora da Ásia voltada à produção de veículos a entrar em campo.”