Consumo e Autonomia Dolphin Plus

Conversei hje na css de sp, mas como queria voltar pra campinas só carreguei o suficiente pra vir embora, o cara da css de sp disse que pode ser o conector do carro ou o modulo que controla a recarga das baterias. Amanhã ta agendado de levar na css de campinas pra eles verem.

O defeito que acontece é assim… eu coloco o plug no carro, ai aparece conectando no painel, mas não conecta e aparece a mensagem, charging ended, please remove the charging plug. Alguma coisa assim

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To aqui na css, eles vão trocar a peça que faz o travamento do conector, porem não tem a peça… eles vão deixar sem até a peça chegar.

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Há algumas considerações sobre colocar o carro elétrico em Neutro (coasting) além do que foi escrito.

Um carro em Neutro, elétrico ou não, reduz significativamente a habilidade do motorista em reagir a mudanças bruscas de tráfego.

Por exemplo, digamos que você esteja em uma descida com o carro no Neutro e um caminhão comece a invadir a pista, porém não há mais espaço para frenagem. Uma saída seria, caso possível, acelerar e passar do ponto onde o caminhão está saindo antes que ele bloqueie totalmente a passagem. Se o carro estiver em Neutro, você não tem mais essa possibilidade de reação. Não há tempo hábil para reengatar o carro e reagir.

Resumindo, um carro em Neutro (elétrico ou não) perde a capacidade de acelerar, restando apenas o freio. É uma dimensão a menos de controle do condutor, e por isso é geralmente proibido.

Eu opino contra essa prática.

Agora vou falar sobre economia de energia: regenerar ou deixar o carro descer a ladeira em neutro?

Na minha opinião, a forma mais econômica e segura de descer uma ladeira em um carro elétrico é habilitar o controle de cruzeiro, definir a velocidade desejada e deixar o carro fazer o trabalho.

Nesse caso, o carro vai controlar a velocidade do carro automaticamente, não deixando o carro passar da velocidade definida (supostamente segura) e usando a regeneração sempre que necessário, mas permitindo que o carro passe para o “neutro” caso a descida não seja íngreme o suficiente para permitir a regeneração. Nesse caso, o carro vai apresentar 0 Kw de regeneração no painel, ou seja, o carro está rolando livre, como estaria no Neutro. Mas isso só acontece em uma descida com o gradiente perfeito que equilibra a força da gravidade com o arrasto dos pneus e aerodinâmico.

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Não é a mais econômica. O carro vai procurar manter a velocidade constante e não vai aproveitar a inércia. Já testei.

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Eu disse “econômico E seguro”. Desprezando o fator segurança, o neutro talvez gaste menos energia e há uma possibilidade de economizar 3 reais em 20 anos, considerando que vocês desceu sem precisar usar o freio.

Inclusive, fiquei com uma dúvida: se você usar o freio com o carro no neutro, há regeneração?

Porque se não houver, a economia só acontece se o condutor não precisar encostar no freio.

Então acho que a equação é complexa demais para decidir o que é sempre mais econômico, acho que depende da ladeira, se há necessidade de freio, se o carro regenera no neutro em caso de frenagem, se o tráfego permite descer sem percalços…

Mas concordo que em caso de uma situação perfeita, o neutro terá uma vantagem marginal em questão de consumo de energia.

E eu respondi sobre economia.

Leia o que já escrevi sobre como usar o Neutro, referente a tempo de acionamento e qual estratégia deve ser usada para regeneração. Aqui não é whatsapp. Não vou prolongar esta conversa Tenha um bom dia.

Sou uma figura rara nesse fórum, escrevo muito pouco.
Mas nesse ponto fiz questão de ser muito claro e incisivo porque você defendeu uma prática perigosa, com uma premissa falsa (que neutro em carro elétrico é diferente) indicando um benefício duvidoso e não quantificável.
Você colabora muito e gosto de seus posts, mas nesse ponto discordo e deixei muito claro.
Lamento que tenha ficado chateado, mas faz parte.

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@rsarres Comentei que não ia responder, mas com vc é um cara gentil vou quebrar minha promessa elaborar mais a resposta :slight_smile:

Dirijo faz muito tempo, principalmente carros manuais. Jamais usei o Neutro. É muito difícil reengatar na macha certa, acelerar na medida necessária ao soltar o acelerador para não forçar a embreagem ou câmbio. Tenho traumas de “caminhão na banguela”.

Vou pegar o seu exemplo, de precisar acelerar para passar um caminhão na estrada em uma emergência. Em um carro a combustão, é necessário primeiro reduzir uma ou duas marchas para “encher o motor” e depois com isso consegui acelerar e ganhar velocidade.

Já no meu querido Dolphin, bastaria colocar o botão em Drive e meio segundo depois já teria todo o torque instantâneo pra acelerar. É infinitamente mais rápido e seguro (no meu conceito) que qualquer carro a combustão engatado que já usei em ultrapassagens. Então, sim, é diferente de carro a combustão. E já detalhei isso em outros posts, por isso minha sugestão que vc desse uma olhada em outros tópicos.

Mas enfim, como já comentei também, cada pessoa dirige da forma que se sentir mais segura e concordo com você que para algumas (ou muitas) pessoas meu argumento é discutível. Tudo certo :+1:

Vou ficar quieto agora (eu acho…)

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Olá pessoal, tenho andado meio sumido do fórum por causa de trabalho, mas vim compartilhar o que tenho conseguido economizar com o Dolphin Plus, assim como o que tenho aprendido.
Meu carro passou dos 4500 km rodados e em toda esta trajetória houve apenas uma viagem que fiz com um range de 734 km ida e volta, o que também irei dizer quais as métricas alcançadas.
Quando peguei o carro, os KM’s acumulados estavam em 15.4 kwh/100km.
Então comecei a buscar conhecimento através da experiência de alguns youtubers que possuem carro elétrico, quanto aos cuidados na condução, práticas aconselháveis, cuidados no carregamento, na calibração dos pneus, entre outros.
Começando pelos pneus, calibrei meus pneus em 37 PSI com os pneus totalmente frios (16ºC) logo quando costumo me levantar as 5 horas da manhã. Pra isso usei um calibrador 12V que tenho há muitos anos e calibrei sempre observando o mostrador do carro e não o mostrador do calibrador.
Obviamente durante o dia, com o aquecimento da temperatura, o mostrador do carro demonstra até 42 PSI, mas isso não importa, pois a instrução é clara… “a calibragem deve ser feita com os pneus frios”.
Também mudei meu modo antigo de guiar, que era acelerando e freando sempre.
Agora minha aceleração é gradativa, sempre pressionando levemente o pedal e aguardando o carro desenvolver a velocidade que consegue antes de aumentar a pressão no pedal do acelerador.
Sempre que conheço o trajeto e tenho um trajeto sem lombadas, depressões ou sinalização por semáforo, busco colocar no Cruise Control (piloto automático), preferencialmente em velocidades até 45 km no máximo. Isso reduz consideravelmente o consumo instantâneo em
kwh.
Outra prática é deixar o carro frear sozinho, apenas retirando totalmente o pé do pedal, usando o modo regeneração HIGH. Isso, sempre que possível, antes de lombadas, depressões, sinalização e outras situações semelhantes. Aumenta muito a autonomia, principalmente se o Cruise Control está desligado.
Em relação específica ao Cruise Control, descobri que todas as vezes que a ativação dele ocorre pressionando o Botão de Acionamento deste sistema, o Cruise Control assume a velocidade que estou rodando naquele exato momento. Já quando a ativação é feita pressionando para cima o botão de ajuste de velocidade (+ 5 km/h), o Cruise Control assume a última velocidade que ele estava quando foi desligado, tanto pelo pedal de freio quanto por pressionar o próprio botão que liga/desliga do Cruise Control. Com isso adicionei uma nova prática de condução.
Se o sistema Cruise Control foi desativado na velocidade de 45 km/h na última vez que foi usado, por exemplo, quando passo uma lombada em velocidades baixas pressiono o pedal do acelerador levemente e aguardo o carro alcançar velocidades acima de 40 km/h e somente aí aciono através do botão de ajuste de velocidade (+ 5km/h), para que o carro sozinho alcance e mantenha em 45 km/h no piloto automático. Assim o consumo permanece muito baixo.
Já em relação ao carregamento, mesmo em casa com velocidade de até 7kwh, evito ao máximo carregar o carro logo após o uso. Sempre aguardo o carro esfriar a bateria e com isso, estabilizar as células da bateria por cerca de 30 minutos a 1 hora e só depois começo o carregamento. Este processo se repete também logo após o carregamento finalizar, aguardando o mesmo tempo para sair de casa.
Lógico que isso é faciltado por carregar à noite e finalizar durante a madrugada.
Também tenho carregado logo após a autonomia baixar de 40% e buscando nunca baixar mais que 20%.
Assim tenho conseguido rodar mais de 460 km no trajeto urbano, somando km rodado e estimativa de autonomia no pack de bateria.
Com estas práticas o carro tem conseguido fazer médias muito boas, onde já alcancei 11.2 kwh/100km na media parcial dos últimos 50 km.
Já na média acumulada, o carro está em 13.6 kwh/100km agora e estou buscando baixar cada vez mais esta média, pois entendi que o carro melhora sua economia, aprendendo o modo de condução usado.
Esta foi minha experiências nestes quase 2 meses de uso e mais de 4500 km rodados.
Espero contribuir com vocês aqui do fórum com minhas experiências.

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Quero compartilhar também com vocês sobre minha primeira viagem, que foi de total aprendizado no modo de condução do carro.
Fiz várias experiências no trajeto, tanto no uso ou não do Cruise Control e em qual velocidade o carro se comporta melhor, quanto no uso da regeneração em STANDARD ou HIGH.
A conclusão foi que na estrada a melhor configuração é a ajustável, de acordo com o relevo, o tipo de pista e o trânsito do momento. Vou explicar melhor.
Em terrenos planos ou com baixa variação de aclive e declive, a melhor configuração é com regeneração STANDART, com Cruise Control entre 90 km/h e 100km/h.
Em terrenos com declive mais acentuado, a melhor configuração é com regeneração HIGH, com Cruise Control eM 90 km/h.
Em terrenos com aclive acentuado, a melhor configuração é com regeneração STANDART, com Cruise Control entre 70 km/h e 80km/h.
Não sei se vocês já perceberam, mas na multimídia do Dolphin Plus (não sei os demais modelos), no canto superior direito, há um indicador do GRAU de ACLIVE ou DECLIVE.
Assim, considero ACLIVE ACENTUADO acima de 4º de inclinação e DECLIVE ACENTUADO acima de -4º.
Na viagem que fiz, o trajeto total tinha 367 km. Na ida, fiz este trajeto e cheguei no destino com 15% de carga e 74 km de autonomia no pack de baterias.
Já no retorno, cheguei ao destino com 12% de carga e 65 km de autonomia no pack de baterias.
Em julho devo repetir esta viagem, agora com os parâmetros mais acertados e acredito que estas métricas irão melhorar muito.
Assim que finalizar, trarei aqui no fórum as atualizações.
Espero ter contribuído com todos.
Este é o relevo do trajeto retirado diretamente do PLUGSHARE.

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Se eu não me engano, a recomendação em manual era que carregar com o motor “quente” seria o preferível. Por que você acha que “esfriar a bateria” é melhor?

@Murilo e aí conseguiu resolver essa autonomia?

Melhorou alguma coisa ou ainda continua com uma autonomia ruim?

O meu de forma sofrível continua chegando aos 330km (100 a 10% de bateria), ou seja consumindo 90% da bateria.
Engraçado que a matemática não bate, consumo de 15,1kW/100km conforme informado deveria rodar 357,61km com 90% de utilização da bateria (54kW)

Eu nunca vou até o final da bateria assim, mas consistente te vai de 100% a 50% e faz 200km, nessa conta chegaria aos 400, mas nunca fiz o teste

100% cidade, sem ar.
Tenho feito em torno de 480 ~500km

Qdo esquenta e ligo o ar, cai para 400km.
Na estrada, em torno de 380km com ar.

Sempre andando no limite da via, tanto na cidade qto na estrada.

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Quando digo “faço” , é projeção.

Dificilmente deixo descarregar abaixo de 30%.
Não sei se abaixo de 30% consumiria mais “rápido” a bateria.

Deus quantos kWh/100km?

Últimos 50km, está 11,1kw-h
Acumulado, 13,7kwh/100

O meu com 6.000km também está com média acumulada de 13,7kW/100km.
Sempre ando com ar ligado, porém sempre dirijo com pé bem leve (raramente uso mais de 30% do acelerador).

Em geral, qual a média acumulada no de vocês?

Experiência de hoje, carro muito cheio com família busca-pé inteira, 03 adultos (01 homem e 02 mulheres) 01 criança de 9 anos, bebê de 6 meses com bebê conforto, cachorro porte médio (8kg) porta-malas cheio até o teto, malas de pano, que estavam bem pesadas, mais malas no pé do bebê e no colo do passageiro da frente, andando entre 100 e 110km/h, mais ou menos 100km de pista dupla e o resto de pista simples, terreno cheio de morros, trecho entre Goiânia e e Itapuranga -GO



Fico impressionado com o quanto o Dolphin é eficiente (O GS até mais que o Plus). 15kWh/100km nas condições mostradas é muito bom!

Só ver os valores de kWh/100km dos carros da Volvo por exemplo. A diferença em eficiência é muito grande! Ponto pra BYD que concebeu um projeto de carro extremamente otimizado.