Teste: Consumo do Dolphin GS na estrada em diferentes velocidades

Depois faz o teste a 100km/h :crazy_face:

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Então, a diferença entre andar a 90 km/h e 110 km/h é 100 km a menos na autonomia (de 370 km para 270 km), ou cerca de R$ 11,00 em kw/h a mais (R$ 0,89 cada kw/h em Goiás).
Da minha cidade até Goiania são 280 km, assim, se for a 110 km/h eu preciso parar para recarregar e pagar R$ 2,50 no kwh e esperar cerca de 1h30min para recarregar, se for um carregador de 22 kw/h.

Se for a 90 km/h chego em Goiania e posso recarregar em casa ou de graça se achar carregador. E certamente a 90 km/h levo apenas 30 min a mais para chegar…

Ou seja, para viajar com o Dolphin é preciso fazer muitas contas!!!

Por fim, em um carro a combustão que faz 18 km/l a 90 km/h, certamente a 110 km/h faz menos de 14 km/l, gastanto a mais cerca de R$ 35,00. O Dolphin é mais economico em quaisquer situações

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já fiz. Consume em média 12,5 kwh para os mesmos 86 km. Dá 310 km de autonomia…

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Só esclarecendo: o meu percurso total diário de trabalho são 172 km. Ando sempre a 90 km/h com ar condicionado ligado na ida (meio-dia) e ar desligado na volta (noite)
Assim, na ida, com ar-ligado e mais subidas, gasto em média 10,4 kwh. Na volta, sem ar ligado e mais descidas, gasto 8 kwh.

Então a média tem sido 9,2 kwh, cerca de 410 km de autonomia (4,1 km a cada 1% da bateria). Uma excelente média!

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Alguém teve a percepção de que abaixo de 10% de bateria , ela acaba mais rápido ?
Tive a impressão essa semana que tive que prolongar um percurso sem estar preparado para isso e cheguei em casa com 3% . Mas achei que de 10 para 3% a autonomia reduziu.

Faz sentido ?

Sim, eu tbm notei que o carro faz bem menos Km% abaixo dos 30%.

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Ppde ser a regeneração, que diminui?

Eu vejo uma explicação para isso na matemática. A bateria quando 100% tem uma tensão maior, que vai diminuindo a medida que ela vai descarregando. Então, se a Potencia é igual a tensão versus corrente (P = V x I) e V (tensão) diminui, para conseguir a mesma potência P o I (corrente) tem que ser maior, então quando a bateria está com menos de 30% ela precisa enviar mais corrente para compensar a queda da tensão, afim de entregar a mesma potencia, fazendo que a mesma descarregue mais rápido.

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Sua lógica faria sentido se a porcentagem da bateria fosse calculada em função da corrente ao invés da potência.

Fato é que a carga da bateria é uma estimativa, não uma medida precisa. Já fiz o mesmo percurso entre minha casa e a academia (aproximadamente 11km) em diferentes porcentagens, desde 25% até 100%. Sempre o consumo na ordem de 1.3kw na ida e 2.2kw na volta, independente a porcentagem. Isso é relevante porque o consumo é medido, enquanto a carga é estimada.

Diferentes fatores podem contribuir para essa diferença. Os principais, na minha opinião são calibragem da bateria e fator ansiedade. Quando estamos nos aproximando do fim da carga temos a tendência a prestar mais atenção na porcentagem da bateria, quando estamos mais atentos a isso, a sensação de consumo pode mudar. Mais ou menos na mesma linha de quando estamos aguardando algo e começamos a olhar para o relógio.

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Não é o caso infelizmente. Acredito que o sistema de medição de bateria(no meu, Plus, v2407) tenha algum calculo mesmo que não leva em conta a redução da tensão ao longo do consumo da bateria. O teste mais simples de se fazer é anotar quantos km por 1% o carro está fazendo.
Dirigindo com bastante regularidade e atenção noto que o carro faz fácil até mais de 5Km a cada 1% quando está com 100% até 97%, depois fica na média de 4,5Km a cada 1% até uns 50, 40%. Contudo conforme a bateria vai caindo, quando chego abaixo dos 20% de bateria restante, mal faz 3Km a cada 1%.
Não é efeito psicológico, não é mudança no estilo de direção.
Faço o mesmo percurso 3x por semana e já fiz essa validação diversas vezes. Infelizmente é real que o carro “gasta mais” quando a bateria é consumida. Agora se é algo pontual em algumas unidades, ou se está relacionado à falta de alguma atualização interna oculta que so as CCS podem fazer, não sei dizer. Talvez até alguma coisa relacionada aos lotes de bateria.

Para mim acontece a mesma coisa. Quanto menos % de bateria, maior o consumo do carro.

Identificar, em porcentagem, quanto gasta é muito difícil em baterias LFP. Já comentamos sobre isso, a tensão quase não cai entre 20 e 90%.

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Então o BMS tem que estimar quanto tem de carga integrando o consumo de corrente durante o uso. Meu palpite é que o BMS é mais otimista quando a bateria está cheia e faz a integração, e quando vai ficando mais baixa ele consegue estimar com melhor precisão medindo a tensão (que varia mais e pode ser medida) e aí faz uma correção. O indicador de consumo dos últimos 50km dá uma ideia melhor se está gastando mais ou não. Pelos meus testes, esse consumo dos últimos 50km não muda muito, independente da carga.

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Então, o problema é que a informação ao condutor é passada de uma forma perigosa.
Independente do consumo real, tensão, potencia, etc. Quem está atrás do volante não tem tempo pra fazer contas complexas.
Isso pensando no melhor cenário que é o motorista tocando numa velocidade e consumo médio constante.
Por exemplo, eu tenho o habito de zerar o trip B toda vez que encho a bateria.
Se estou numa viagem e rodei 200 Km até a bateria chegar em 50%, que é basicamente o medidor do “tanque” do carro, eu vou imaginar que o os 50% restantes vão me entregar os mesmos 200Km de autonomia e vou me planejar para parar em um ponto de recarga que esteja uns 150 km a frente. Porem, se o carro so andar mais 150Km com esses 50% restantes, corro o grande risco de não chegar no posto planejado ou chegar com o carro no modo tartaruga.
Basicamente, a BYD deveria usar uma formula que tornasse mais linear essa medição afim de evitar uma supresa do pior tipo.

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Não é um teste tão simples quanto parece. 1% de bateria no Plus são 0,6kw. Porém, com a exibição em porcentagem inteira existe um arredondamento. Então, quando você olha pro painel e vê 91% de carga, tu pode na realidade ter qualquer coisa entre 90,5% e 91,4999…%.

Pra fazer esse teste, tu precisaria estar olhando no momento exato em que a carga cai pra 90%, por exemplo, o que indicaria que sua carga está próxima de 90,4999…%, nesse momento tu teria uma quilometragem com precisão decimal e precisaria estar olhando novamente, no exato momento em que a porcentagem mudasse para 89%, indicando que sua carga está próxima de 89.4999…%, somente então poderia fazer o cálculo da diferença entre as quilometragens.

Dependendo da velocidade que estiver dirigindo, 100km/h por exemplo, tu pode percorrer uns 300 metros em 10 segundos, se a média de km/% for de 3,6km/%, esses 300 metros podem representar uma diferença em 10% no seu cálculo. E vamos combinar que ficar olhando constantemente para o painel, a 100km/h, por ± 2 minutos não é nada seguro…

O teste mais correto a se fazer, na minha opinião, é observar o consumo e a distância percorrida ao desligar o carro, esse consumo é medido e não estimado. O problema é que essa métrica aparece bem brevemente, se não acionar o P e abrir a porta logo ao desligar o carro, provavelmente nem vai ver isso devido ao sinal de que o EPB foi ativado automaticamente.

Eu sempre faço o teste dessa forma. Chego na porta da academia, aciono o P antes de desligar o carro, desligo o carro e espero a informação aparecer antes de abrir a porta. Chato? Demais, mas é uma forma de aferir o consumo.

Eu diria que seu palpite é válido demais. Inclusive, carros a combustão também são mais pessimistas quanto à autonomia quando o tanque está próximo de vazio. Alguns inclusive nem mostram autonomia depois que o carro entra na reserva…

E, apesar de ser uma média, é um consumo aferido ao invés de estimado, o que é muito mais confiável.

Concordo em número, gênero e grau. Algumas marcas nem mesmo mostram a porcentagem para evitar que façamos essas “contas precisas”, apenas a autonomia mesmo.

Sem dúvida. É como aquela estimativa de autonomia inicial do “tanque cheio”, otimista demais também.

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Acho que você resumiu o meu sentimento quanto a esse tópico.
Evitamos calculos complexos dirigindo, ainda mais pq eu estabeleci que a minha média é que consigo rodar 3 Km para cada 1% de bateria. Essa deveria ser minha conta de segurança para planejar autonomia, uma vez que o calculo de autonomia do Dolphin é completamente fictício e o consumo, só mostra dos ultimos 50 km e não desde a recarga. Já falei e repito , deveria ter uma medida de autonomia levando-se em conta o total e que fosse adaptativa , assim como parece ter no modelo PLUS.

Me parece real a impressao do colega acima que com “Tanque cheio” dá mais que 3 km/ 1% e com bateria vazia da menos. O que temos que ter é a seguinte informação:
Você tem 10% de bateria sobrando. Vai ter autonomia X , considerando a sua tocada ( média ) .
Isso não temos. Temos uma conta baseada que 100% = 405 km , e isso faz diminuir a autonomia muito mais rápido que a realidade de Kms rodados.

Isso explica pq tem gente que fica no caminho quando viaja e posta que a bateria descarregou rápido. Não é problema de bateria , e sim de estimativa.

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Eu não costumo usar, por que prefiro outros apps de navegação. mas uma opção seria usar um scanner obd e sincronizar com o app da abrp… ele faz a estimativa do percurso levando em conta a distância/relevo do percurso e a bateria em tempo real, com um gráfico se voce esta dentro do consumo estimado ou não, ai vc consegue saber se da pra pisar mais ou melhor ir na manha pra poder chegar no destino. Ai da pra viajar mais tranquilo… seria bom se o carro ja fizesse isso de fabrica né… mas é o que da pra fazer.

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Excelente dica. Usei uma única vez e depois nunca mais pelo mesmo motivo. O único problema é que os dados em tempo real só estão disponíveis na versão paga.

O que eu já fiz foi usar o ABRP sem o ODB e ir “atualizando” manualmente a bateria atual do carro pela interface do app. Aí ele vai ajustando automaticamente o range.

Funcionou bem

Ah é? Não sabia… acho que quando eu testei eu devia estar no periodo de free trial então, pq pra mim funcionou em tempo real quando testei.